Senhoras e Senhores,
Egos… Você que por ora está correndo os olhos nesse humilde comentário, já fez passar vergonha com a família por algo desonesto que fez? É, vamos dizer assim, é tido como a ovelha negra da família em alguma ocasião ou circunstância? Fez coisas que na hora olvidou em raciocinar para Cima, mas pressionado por egos do passado desejou visualizar só sombras? Você, em que sua consciência sempre o faz rever suas falhas, procurou corrigi-las? Vamos então, refletir juntos na história de Leôncio?
Leôncio era um dos que hipnotizava Margarida pra que ela sentisse um mal-estar deixando-a sempre acamada. Saldanha chegou perto desse espírito dizendo a ele que uma pessoa poderia salvar a vida da esposa e do filho deixado na Terra. Eles estavam sendo abusados por questões de herança deixada por Leôncio. Esse por sua vez, procura Gúbio para ele ajuda-lo com um enfermeiro que estava matando seu filho com doses alucinógenas para ficar melhor acomodado apenas com a mãe do garoto e depois apossar da sua herança.
O que não faz essas pessoas quando o assunto é herança, não é mesmo? Vendem até a mãe para usufruir de bens que na verdade, não são seus.
Leôncio contava a maldade do enfermeiro do seu filho dando a ele pequenas doses de alucinógenos, quando Elói revoltado pergunta o nome desse enfermeiro. E a surpresa então aparece: “E o nome do enfermeiro? Quem é esse quase infanticida?”. E a resposta veio rápida qual clarão de um relâmpago: “É Felício de…”. Para não cair, Elói se segura em André não acreditando no que ouvira. “É meu irmão! Bradou – é meu irnão…”.
Imagino como o ambiente ficou pesado para todos. E para contornar a situação Gúbio resolve visitar o menino. E chegando em sua residência encontrou deitados numa cama a mãe do menino e o enfermeiro. O menino gemia baixando sentindo o alucinógeno envolver todo o seu corpo.
Envolvendo o filho em seus braços e ouvindo o pedido da sua presença, o magnetizador cruel agora prorrompia em choro convulso. É… Nem mesmo o pior dos espíritos insanos que já pisou na Terra, não deixa de ter um lado sensível que extrapola todo mal praticado. Desse tipo de espíritos encontramo-los por toda parte. Perto ou longe, desconhecidos ou conhecidos, se mesclam em máscaras de bondade, agindo, nas dobras ocultas da maldade, todo um arsenal de ódio e de morte.
Felício estava atônito quando Gúbio o fez enxergar a situação quando separado do corpo pelo fenômeno do sono. E quando viu Leôncio debruçado sobre o filho o chamou de monstro. E chegando perto dele, o Instrutor procurou corrigi-lo, narrado por André Luiz no livro “Libertação”, no seu capítulo XIV, através do médium Chico Xavier: “Tens Leôncio na conta dum monstro, por defender o frágil rebento do coração, tal como a aqve que ataca, ainda que impotente, na ânsia de preservar o ninho… Que dizer, porém, de ti, meu irmão, que não vacilas em devassar este santuário, tão somente com o intuito de gozo e poder?”. Que resposta precisa e direta, não? O sujo falando do mal lavado. Ninguém quer assumir seus desequilíbrios. É bem significativa aquela passagem evangélica: ”E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho?”. Mateus 7:3 Alguma dúvida?
“Os que plantam espinhos colhem espinhos na própria alma e comparecem perante o Senhor de mãos convertidas em garras abomináveis”. Como a justiça dos homens é falha e muitos aproveitam dessas brechas para se darem bem, pode até ser que durante a existência fiquem na sombra e água fresca em um estado também falho, mas chegará a hora de fechar os olhos para o mundo físico e encarar a consciência ante o mal praticado. Deverá notar esses, que o caminho em que se encontram estão cheios de espinhos causado pela consciência pesada, pelos egos ainda em conflito difíceis de serem sanados. Deus é injusto, pensarão esses. Deus não tem nada a ver com os delitos que muitos homens tentam ir contra às Lei Máximas que nos governam. Somos nós, os homens comuns que nos sentenciamos a viver temporariamente dentro de duas prisões: uma num corpo físico e a outra numa consciência mergulhada em sombras por tempo indeterminado.
“Os que espalham pedras em derredor dos pés alheios serão surpreendidos, mais tarde, pelo endurecimento e paralisia do próprio coração”. Disse Gúbio muito seguro de si ao enfermeiro quase infanticida. Difícil compreender nessas almas como foi que iniciou essas sombras espessas a invadir o mundo íntimo desses irmãos desgraçados. Por que tanta afinidade com o mal, reconhecendo que agora é que estamos saindo da primitividade. Também é bom que me expresse aqui que cada um está num degrau compatível com a evolução que alcançou. Fomos criados da mesma Fonte de Amor, mas devemos convir que desviamos do Caminho Seguro quando iniciamos nosso processo de racionalização. Creio que conquistando a razão, o livre-arbítrio ser-nos-ia em porta dos fundo das nossas carências e deficiências ainda a serem trabalhadas ante reencarnações diversas… sucessivas… compulsórias…
Gúbio observando a estranheza e terror no olhar de Felício fortaleceu ainda mais a ideia de despertamento: “Aproxima-te. Vem a nós. Perdeste a capacidade de amar”. É triste saber que um irmão nosso espiritualmente consanguíneo se entrega de livre e espontânea vontade aos interesses dos habitantes das sombras.
O que será que irá acontecer com o enfermeiro depois dessa chamada de consciência de Gúbio? Continue a seguir-nos para chegarmos, juntos, a um denominador comum onde no final o Bem sempre vence.
Para reflexão, vamos ater-nos ao seguinte pensamento: “O ego te engana, os pensamentos também. Os seus maiores inimigos estão dentro de você. Esse é o seu maior combate, vencer a si mesmo”. Damião Maximino. A partir de então, conhece-te a ti mesmo, Caro Leitor Amigo?
09/02/2023 – Até a próxima quinta-feira pessoal. Divulguem-na para nós. Gratidão
Aécio Emmanuel CésarMédium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.