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Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.

            Você também seria incapaz de classificar um ideal pela Causa? Luta áspera, cheia de espinhos, valeria suor e lágrimas atendendo tão somente a uma crença? Procura seguir fielmente à Espiritualidade, independente estar preso a rótulos religiosos? O que o faz estar ajuizado com a própria consciência? Atende a seus benefícios? Ou reluta a ficar na sua zona de conforto mesmo nas trevas?

            Dr. Inácio ficara extasiado com o fenômeno da embriogênese espiritual, ou seja, a sua aparência mais jovial daquela que tinha na Terra. Difícil atinar para tantos “porquês”, mesmo reconhecendo o quanto estudou para se tornar o nome reconhecido na sociedade uberabense em que fazia parte.  E completando esse meu pensamento: “… aos poucos, eu percebia que os nossos questionamentos no Mundo Maior, a respeito das origens da vida, transcendem as perquirições humanas”. Correto. Não podendo receber todas as revelações espirituais de uma só vez, porque nosso cérebro entraria num blecaute incontestável, elas se nos chegam em conta-gotas para que possamos nos aclimatar com novas ideias daquelas outras que lutamos para modificarem, transformarem e se adaptarem ao nosso novo tempo-espaço.

            Por mais que estudemos nas melhores escolas do mundo, sempre, sempre, estaremos com dúvidas atrás das orelhas, ante a dinâmica das revelações, onde, de chofre, não satisfazem aquelas respostas que não coadunam com o nosso modo de ser e de agir. Quem nos dera pudéssemos perquirir melhor das palavras do filósofo Sócrates quando disse a célebre frase “Sei que Nada Sei”, poderíamos nos beneficiar com subsídios confabulados nas raias de um melhor entendimento acerca da vida que levamos.

            Para desmembrar um pouco esse idealismo que levo como assunto do capítulo acima, recebido pelo médium Carlos Baccelli pelo espírito Inácio Ferreira, falemos um pouco da medicina, principalmente aquela psiquiátrica. “Os médicos, com raras e nobres exceções, só pensam em dinheiro. Nada de estudar o paciente e escutá-lo. Deixam tudo por conta dos remédios ou dos espíritos e isto quando acreditam nuns e noutros”. Infelizmente o que mais se vê é escolas de medicina abarrotadas de estudantes não amantes da profissão, mas aprisionados no dinheiro hoje, praticamente fácil que dela decorre. Difícil encontrar hoje, nos tempos que correm um Bezerra de Menezes, um Márcio Paulino – médico humano da minha cidade – que se interessaram mais com os doentes. É tanto que esses dois baluartes ilustres que passaram por nós, não tinham, onde trabalhavam, seus nomes garrafais em neon com suas especialidades, coisa que está tornando vício incontrolável pelos novos calouros a serem realmente médicos com o uso devido das qualidades que os caracterizam.

            E pelo que foi proposto no parágrafo acima, não podemos limitar tão somente aos médicos: “O problema é que nem os médicos e nem os médiuns levam em consideração o carma do paciente”. Deverasmente, os médicos na sua quase total porcentagem, mal, mal, sabem da sua constituição perispirítica, quanto mais carmas de seus pacientes. Quanto aos médiuns… bem… não estudam para saber analisar com mais reflexão cada caso que lhe chega ao conhecimento. Manda simplesmente ler um livro de autoajuda, tomar uns passes, assistir palestras e pensam que assim, estarão solucionando problemas que emergem de reencarnações diversas de muitas pessoas que hoje acabam se tornando dementes por não aquilatarem os prós e contras da sua permanência em um mundo que dita suas normas de aprendizado através de sofrimentos e lágrimas.

            A verdade é que “ninguém cura ninguém”. Muitas vezes a cura está em nosso alcance, mas por causa da patologia “Maria vai com as outras”, muitos procuram médicos sem estarem realmente doentes. E muitos médicos – interessados apenas em ganhos financeiros, aproveitam de muitas situações para fazer presas fáceis desses desavisados, tornando suas vítimas incapazes de reagirem a medicamentos que os tornem viciados e a posteriori, necessitados do viés de medicamentos sem nenhuma razão de ser.

            Quanto ao idealismo “A palavra idealismo quase não faz parte do discurso dos professores universitários aos seus aprendizes. (…) … as escolas tem diplomado milhares de professores, mas os educadores são poucos…”. Essa realidade é dura de se aceitar, mas é fato. Muitas cadeiras universitárias enxameiam de pessoas com uma única destinação: Ficar ou dar-se bem de vida pelos estudos escolhidos. Pensam muitos: Se existem pessoas que precisam de determinadas profissões, por que não atende-las… ao modo escuso de servir os semelhantes. Digo isso não apenas para alguns médicos, mas políticos, terapeutas, disciplinadores das emoções desencontradas de pessoas desarvoradas com o próprio estilo de vida não aceito ou mal posicionado”. ”Muitos os chamados e poucos os escolhidos”. Casa-se muito bem essa passagem bíblica, nesse comentário, não é mesmo?

            Não podemos comprometer idealismo com sobrevivência. Nesse contexto existe um abismo entre ambas, como existe nas classes sociais. Através das mudanças indispensáveis ao progresso humano, a humanidade em si terá que se adequar às novas e explicitas transformações no quadro da razão e do sentimento entre as pessoas. Não existirá desculpas no âmbito do conhecimento em que se pese nossas escolhas. E como vai mal a humanidade quanto ao mal uso do seu livre-arbítrio!!! É fato irremediável. “As leis da vida funcionam com precisão matemática: o que se planta e o que se colhe…”. Segundo as sábias palavras de Dr. Inácio dirigidas ao amigo do coração Odilon Fernandes.

            Com certeza, a humanidade está colhendo o que plantou e o que está semeando quanto ao seu destino. Sabemos que os que fazem dirimir o avanço do progresso humano são poucos, mas devemos convir que uma maçã podre num cesto, pode apodrecer aquelas que lhe estão perto, pois existe idealismo também para o mal. Devemos atinar que a tecnologia de ponta está nos seus estágios de sucesso e progresso. Em contrapartida com relação às religiões, está aterrador. Com todos os esforços religiosos, muitos fieis não desejam descruzar os braços e dar o seu grito de testemunho para com Aquele que deu Sua vida como Exemplo Excelso. Você que está lendo minhas humildes considerações, daria hoje seu testemunho, não com a religião que professa, mas com a fé imorredoura que há em você, mesmo que seja bem menor que uma semente de mostarda? Difícil, não é mesmo? Temos várias desculpas insensatas para não ferir nosso orgulho, nosso egoísmo, nossos vícios perpetrados há milênios. Uma pena.

            Falamos muito na paz, mas não fazemos nossa parte para concretizá-la em nossos quadros de equilíbrio emocional; dissertamos o Evangelho, mas sequer damos o devido exemplo; pedimos mais amor, porém, o metamorfoseamos em paixões insalubres que denigrem as imagens de criaturas ditas com raciocínio… E no sentimento então…

            Para reflexão, vamos analisar bem o que nos diz Arthur Schopenhauer: “A Idade Média nos mostrou para onde leva o pensamento sem experimentação, mas esse século vai nos mostrar para onde leva a experimentação sem o pensamento”.  Verdade cruel, mas verdadeira, infelizmente. Comigo e com ele Caro Amigo Leitor?

01/02/2023 – Até a próxima sexta-feira pessoal. Divulguem-na para nós. Muita paz.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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