Pessoal. para quem tem dificuldade em ler, coloquei no final dessa matéria o seu áudio no YouTube;
Senhoras e Senhores,
Mães… O que seria nós sem ela. O costume nosso, da maioria dos filhos, é sentir a falta delas depois que Deus as chamam para compor o Cosmos estrelado de Amor e Paz. Sabemos que o Amor incondicional das mães é reconhecido por uma grande porcentagens de filhos, que também as amam incondicionalmente. Independentemente das circunstâncias, uma mãe geralmente ama e cuida de seus filhos de maneira única e especial.
Hoje terminaremos a conversa da mãe desencarnada, com a filha ainda encerrada nos pórticos da matéria mais densa, relatada no livro “Libertação” de André Luiz, pela mediunidade do saudoso Chico Xavier. E olhando a filha amada do seu coração, disse firme nas palavras amorosas: “Não me receba nos braços, por boneca mimosa e impassível. Adornos externos nunca trazem felicidade legítima ao coração, e, sim, o caráter edificado e cristalino, base segura de que se expande a boa consciência”. Muitos filhos da atualidade estão crescendo egoístas ao extremo. Fico observando aqui com os meus botões, que uma grande parcela de famílias abençoadas pela vida farta, vão viciando os filhos com presentes e mais presentes vários, enchendo seus quartos de carrinhos, de bonecas, de bichinhos de pelúcia, só que, os seus corações se encontram empedrados pelo orgulho, pelo egoísmo, que, com certeza, irão passar para as gerações futuras.
Com certeza, esses pais do parágrafo acima, também devem sustentar muitos braceletes de ouro, muitas roupas, muitos pares de sapato, muitos relógios como se o ser humano estivesse metamorfoseado de centopeia, enquanto muitos por aí, estão com os pés rachados sem conseguirem até em andar, muitos desnudos sem terem uma camisa ou uma calça, que se encontram pegando mofo e traças em guarda-roupas repleto de supérfluos. Quanta insensibilidade meu Deus!
Vale ressaltar aqui, que as mães são frequentemente a fonte primária de apoio emocional para seus filhos. Elas oferecem conforto, encorajamento e um ouvido atento quando os filhos estão passando por dificuldades ou enfrentando desafios, isto quando os pais tem um raríssimo tempo em ver nos filhos, até mesmo se suas unhas estão sem cortar, ou ouvidos sujos de cera da indiferença. Como disse tão bem a mãe Matilde:. “A estufa pode alimentar as flores mais lindas da Terra, mas não produz os melhores frutos”. Corretíssimo. A quantidade aqui, fica aquém da qualidade de educação dadas pelos pais aos seus rebentos. A estufa do coração, pode alimentar todo vício à altura de um amor egoísta, mas não pode produzir aquele aconchego de alma com alma, que somente as mães altruístas o tem. Louvado sejam essas mães.
As mães são mestras em orientar seus filhos desde tenra idade. Elas ensinam valores, habilidades básicas, princípios morais e ajudam a moldar o caráter de seus filhos. Devemos refletir aqui que não podemos generalizar. Tem muitas mães que pouco ou nada se interessam pelos filhos. Muitas vezes empurram suas proles nas mãos cansadas de avôs, de babás que nada ensinam, ou quando sempre o dinheiro sobra de pais abastados, jogam em creches, esperando também que venham, além da instrução, uma educação ilibada que nem elas mesmo as tem.
E continuando com os conselhos maternos:. “As conveniências humanas são respeitáveis, mas as conveniências espirituais são divinas”. Sim. Muitas mães transformam os filhos em bibelôs, olvidando que em vários tombos que venham a cair, esses corações filiais se fragmentam em mil pedacinhos, sem que esses mesmos filhos, possam ser auxiliados, amparados, resguardados por mãos maternais acima de qualquer suspeita.
Muitas mães em muitas ocasiões de aprendizado, se tornam um exemplo inspirador para seus filhos. Os filhos podem se espelhar em suas mães e se inspirar em sua força, coragem e determinação, quando essas virtudes, estejam em um campo de sentimentalidade, de espiritualidade, onde seu ponto de apoio, seja uma cristandade à altura dos seus segredos maternais os mais respeitados.
E seguindo com as orientações maternas:. “Não é com enfeites exteriores que ajudaremos o vegetal precioso a crescer e frutificar, mas, sim, com o esforço perseverante da enxada, com a vigilância na defesa, com o adubo estimulante e com a poda benfeitora”. Esse parágrafo se fosse ele o único desse capítulo fecharia com todos os louvores. Não se prepara os filhos tão somente com enfeites e quitutes, que venham mais das vezes intoxicar aquele espírito que está ali na vanguarda do esclarecimento e da experiência bem vividos. Devem, os pais, desde cedo, a comprometer os filhos a encararem a vida do lado mais difícil; observar e participar a cada momento com as dúvidas, tendências inferiores a serem corrigidas, aprendendo, não lá fora, do lado mais complicado da vida, mas perto de corações experientes no ramo das dificuldades acerbas; estimular, sim, o filho a crescer desenvolvendo-lhe a empatia da espiritualidade no coração, educando-o na evangelização da própria alma, com reuniões evangélicas nos lares; e, principalmente, podar os defeitos em que, muitas vezes, os egos do passado, procuram adentrar no ego do presente, fazendo uma barafunda na cabeça dessa juventude que cresce apenas com o corpo, enquanto a alma se encontra atrofiada pelos duros golpes da insanidade, da balbúrdia, da cizânia perturbadores em que a Humanidade em si tentar sobreviver. Vale aqui a dica.
E, finalizando suas instruções à filha que a escutava com certo júbilo: “Foge, resoluta, dos perigosos fantasmas do ciúme e da discórdia. Aprende a renunciar, nas questões pequeninas, para recolheres com facilidade a luz que emana do sacrifício”. Vindo de uma viagem, ouvi um trocador de ônibus conversando com o motorista antes da saída. Falavam qual o acertado meio de escolher entre o amor e a fidelidade. Muitos deles que depois iam chegando, diziam resolutos que sem amor não há fidelidade. Até certo ponto podem estar até certos, mas, se não existe uma fidelidade em um casal desde os seus princípios de namoro e de noivado, depois de casados, o amor fragmentado reinará plenamente entre casais que optaram conviver com seus companheiros e companheiras, movidos exclusivamente com o ciúme inveterado, trazendo, inconteste, a discórdia entre ambos e com os espíritos que Deus lhes confiou à sua guarda.
E para nossa reflexão que não poderia deixar de mencionar, vale nossa mais alta gratidão, que nem todas as mães são biológicas. Mães adotivas, madrastas, avós ou qualquer outra figura também paterna que desempenhem esses papéis na vida de uma criança também podem ter um significado profundo para os filhos. Teria outros olhares com os seus filhos, depois dessas minhas singelas observações? Com toda certeza, não é mesmo? Comigo meu Caro Amigo Leitor?
22/06/2023 – Até a próxima quinta-feira pessoal. Favor divulgar para nós – Gratidão.
Aécio Emmanuel CésarMédium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.