Você alguma vez já parou para pensar que a maternidade em um mundo de provas e expiações é sagrada entrada para espíritos, na sua grande maioria, ainda endividados com a Justiça Divina? Que cada reencarnação se enquadra nos resgates promissores de uma família, de uma sociedade, de uma nação? Por isso a maternidade deve ser levada como algo divino na divindade maior que é o Criador.
Nessa semana, vamos analisar o que André Luiz narra no seu livro “No Mundo Maior” em seu capítulo 10 intitulado “Dolorosa Perda” na psicografia de Chico Xavier quanto à maternidade em que uma mãe espiritual luta para que a sua filha ainda na carne não pratique o aborto. Vejamos algumas citações: “A maternidade iluminada pelo amor e pelo sacrifício, é feliz em qualquer parte…”. Infelizmente poderemos encontrar em um mundo movido pelo sofrimento e pela dor causadas pelos próprios espíritos que tem nele a atração dos males praticados, algumas mulheres que não deveriam se tornar mães. E muitas delas, hoje, assim não se tornam, porque se entregaram no passado ao aborto delituoso.
Não sabem essas mulheres que a maternidade é momento glorioso onde a presença de Deus se faz mais presente na vida de um casal em sintonia direta com Suas benesses. É incontestável na modernidade em que o planeta se tornou, existirem mães solteiras que renunciam a muitos prazeres do mundo para cuidar – na maioria sem os maridos – da prole gerada às custas de paixões avassaladoras e incontroláveis. Mas Deus aproveita desses instantes de invigilância de muitos casais para fazer ingressar, nessas paragens, espíritos que, de certa forma, se encontram ligados magneticamente a eles por questões de sintonias moral e espiritual.
O amor e o sacrifício, para muitas mães solteiras – verdadeiras guerreiras – são presentes divinos em que elas se paramentam no sentido de dar um sentido melhor à sua vida na vida em que no seu ventre se desenvolve sob as graças do Senhor. Os filhos que vierem nessas circunstâncias, muitas vezes se tornam em portos seguros de muitas mães que ainda não descobriram o verdadeiro significado da maternidade. Se prendem a eles de tal forma que a sua total integridade quase é transportada para eles de forma voluntária e maternal.
Em contrapartida, outras mulheres existem que não tendo nenhuma estrutura para cuidar dos seus rebentos gerados “aleatoriamente” por questões da libido desregrada, resolvem passar para outras famílias com melhores condições financeiras e sentimentais. Melhor atitude essa do que praticar o aborto. Mesmo nesse interregno, a criança na grande maioria, vai reencontrar afeições queridas – principalmente não consanguíneas – mas ligadas integralmente com os laços espirituais, como foi o meu caso. O acaso não existe, com certeza. Deus não cria nada para ficar na inanição ou nas trevas. Tudo tem uma razão de ser embora muitas vezes nos foge à uma compreensão mais precisa, mais transparente, mais iluminada da vontade do Criador para conosco, estando Ele sempre em nós. Comigo, Leitor Amigo? (Continua…)
Aécio Emmanuel CésarMédium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.