Você alguma vez já parou para pensar que existem mulheres que não se respeitam quanto à ser mãe, esposa e companheira fiel aos princípios religiosos, fazendo do seu ventre cipoal de energias negativas que se casam diante de uma vida mundana e perigosa? Que o aborto não é saída satisfatória e respeitável por onde se venha descartar um ser vivente como fezes que ao comando da descarga, não deixa vestígio algum de podridão e sujeira humanas. Muitas mulheres o praticam porque não acreditam na Vida Espiritual a que todos nós estamos a ela submetidos. Pensa aniquilar aquela criatura totalmente indefesa, tendo em seu ventre um espírito imortal e, segundo a sua índole – boa ou má – a perdoará ou a perseguirá incansavelmente até que a sua vingança seja executada também com a morte, por não garantir a futura mãe, uma nova vida de reparação. É preferível, pois, um inimigo que você consiga ver do que aquele outro, invisível aos seus olhos e que você não acredita da existência deles e que, mesmo assim, lhe perseguirá os passos a todo segundo sem que você não consiga se defender. Não seria elas aqui iguais ao feto indefeso?
É o que veremos nessa semana segundo o relato de André Luiz que fora visitar uma jovem que iria praticar um aborto no livro “No Mundo Maior” no capítulo 10, intitulado “Dolorosa Perda”, através da mediunidade de Chico Xavier. Não faltou-lhe advertências maternas quanto da Espiritualidade Amiga que, nesses tristes momentos, se apresentou para remover o espírito rejeitado e morto por sua própria vontade. Vejamos: “Odeio! … Odeio este filho intruso que não pedi à vida! … Expulsá-lo-ei! …”.
Em muitos casos esse espírito abortado poderia ser a sua força de viver, fortalecendo seus ideais de luta, de emancipação da alma rumo aos fulgores da eternidade, trazendo consigo a benção renovadora diante das suas fraquezas. Seria um bálsamo de luz nas noites tormentosas de angústia e de solidão. Mas…
Em contrapartida esse espírito que procurou vir ao mundo para também redimir das suas faltas e lhe fora negado esse refrigério, pode ser aquele que, sentindo-se menosprezado, a revolta e o ódio serão alimentados revolvendo nas suas entranhas morais a perseguição inaudita e sem piedade por onde essas mulheres sentirão n’alma o sabor amargo da invigilância através das suas vibrações negativas quais navalhas a infiltrar-lhe nos refolhos mais íntimos.
Vale registrar também que não somente as mulheres que se livram dos filhos através desse ato ignominioso, mas também todos aqueles que compactuaram com o sinistro envolvimento com os sitiantes das trevas também serão responsabilizados por essa matança assustadora e cruel.
Laços eternos de ódio e rancor entre vítimas e algozes ultrapassarão diversas e inúmeras reencarnações sob o látego da dor e do sofrimento, inimagináveis. E segundo relatos de André Luiz no livro “Nosso Lar” diz no capítulo 31, denominado “Vampiro” quando lhe apareceu às portas dessa colônia uma mulher que praticara diversos abortos, com vários pontos escuros no corpo perispirítico, o sentinela alertou-os: “A situação dela é pior que a dos suicidas e homicidas, que, por vezes, apresentam atenuantes de vulto”. Vale uma reflexão mais profunda a respeito, não, Leitor amigo?
Aécio Emmanuel CésarMédium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.
Parabéns pelo artigo !
Concordo com o senhor. Parabéns, pelo artigo!