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Aos seguidores de plantão do Dr. Inácio, meu Salve.

            Outras Experiências… Sim… A cada momento Dr. Inácio tinha novas e não esperadas experiências. Você já teve uma que lhe marcou a consciência? Boa ou má? A consciência pesou ou ficou mais aliviada? Devemos convir que o peso da consciência nos acompanha em qualquer região do espaço onde estivermos. Ela poderá ser nossa aliada nos confrontos íntimos a que todo momento estamos sendo experimentados, quanto nos pode tornar réus das nossas promiscuidades ainda não sanadas.

            Dr. Inácio encontra um paciente que fora espírita na Terra. Fora um médium curador. Fracassara no dom dado por Deus drasticamente, não por causa de dinheiro, mas por causa de mulheres. Envolveu-se com uma mulher casada e o seu marido descobriu. Mandou dois capangas no seu rastro. Ele apanhou muito e no final o castraram. Agora muitos devem estar pensando. É… Fez e agora está pagando coisas do passado. E eu digo que nem tanto. É considerável interpretar esse assunto que muitas vezes o que passamos de dificuldades e contratempos na atual existência nem sempre está ligado a existências passadas. Muitas vezes procuramos por prazeres no mundo em que as consequências são esperadas e conclusivas nessa mesma vida. Foi o que aconteceu com esse espírita.

            O mais novo aprendiz nos pavilhões, ao ouvir a história desse médium, passou mal sendo socorrido por alguns enfermeiros que se encontravam perto dele. Alguns minutos sendo observado, e sentindo-se melhor pediu ao paciente que continuasse com a narrativa: “Castraram-me e jogaram sal grosso nos testículos dilacerados… Urrei de dor feito um animal ferido.” A Lei de Ação e Reação impera in continenti como a uma gestação é iniciada quando um espermatozoide adentra o óvulo. Deveria passar por aquela situação? Nem tanto. Mas quem procura acha. E esse achou da pior maneira possível.

            E desse ato libertino ainda não acabou… A notícia correu aos quatro ventos. E passou a ser humilhado e achincalhado pela situação que agora vivia sem seus órgãos genitais. E como o desespero dá o seu aval àqueles que não acreditam numa solução mais satisfatória para atenuar aquela situação, ele se atira num rio perto da sua cidade e não sabendo nadar morre afogado. Em alto e bom som, suicidara-se. Pois é. Por isso não podemos julgar atitudes como esta. E mesmo sendo espírita convicto pode vir a praticar um ato que não teria uma explicação plausível da Doutrina que professava.

            Eu sou testemunha de que o desespero é presença sempre ativa para todos nós, estando nesse quanto naquele credo religioso que professamos. Alguns devem saber os aperto que passei na Marinha por questões de mediunidade. Fui até expulso sem direito a nada. Na época não acreditava nos espíritos. E foi aí que as sombras sinistras tentaram me pegar de jeito a ponto de me intuírem ao suicídio por diversas vezes. Tendo um “santo forte” na minha vida naquela época, salvei-me de todos eles. Por isso digo que, como a depressão, o desespero não é frescura dos que se submetem diretamente a eles. Vale a dica.

            Difícil concatenar ideias precisas… De achar chão firme daquele túnel que parece não ter fim. De não encontrar saída no emaranhado labirinto das nossas dificuldades… nesse sentido, no meu caso, estava resgatando dívida como estou até hoje, mas consciente da mediunidade que consigo controla-la apesar dos pesares. Eu imagino a repercussão quando esse espírita veio a suicidar-se: “Ué… Mas ele não era espírita? Não via e ouvia tudo do mundo invisível? Por que não viu o próprio infortúnio então? No mínimo o resultado é esse para quem quer mexer com o “diabo” existente nessa doutrina….” E por aí vai a celeuma de interpretações sem a tez do raciocínio mais transparente quanto às coisas do espírito que uma grande maioria de gente desconhece. Não estou aqui a recriminar. Isso não passa de aprendizado para todos nós. 

            Portanto, o que nos vale assim que levantamos da cama todos os dias é fazer uma prece mais de agradecimento do que de pedidos. Deus sabe as nossas prementes necessidades. Ato de humildade em pedir? Em muitos casos sim, vale a ressalva aqui. O mundo em si é um campo de batalhas onde sabemos que saímos de casa vivos, mas não sabemos se voltaremos para ela dentro de um esquife. Se rezar as coisas já estão difíceis, imaginem o caos reinante por falta dela, não é mesmo? Agora tem um outro porém nesse sentido de estarmos fortes ante as adversidades do caminho. Não resultará em livramento aqueles que passam os dias rezando, mas que a sua consciência lhe pede – muitas vezes em vão – que vigiemos nossos pensamentos… palavras… e ações.

            O resultado da falta de vigilância está em toda parte. Escândalos e mais escândalos são potenciais de que a Humanidade em si precisa mais do equilíbrio vigilância-prece do que qualquer outro antídoto para as querelas morais de muitos que militam na Terra como desbravadores inconsequentes e tiranos.

            “… enquanto não nos distanciarmos o suficiente do mal, estaremos à mercê de sua influência…”. Acertado pensamento do Dr. Inácio relatado em seu livro “Do Outro Lado do Espelho” através do médium Carlos Baccelli.  Essa citação vem a endossar o meu pensamento nessa matéria. Somos e muito influenciáveis praticamente em tudo. Sempre estamos a abrir nossa guarda aos apelos dos irmãos residentes nas sombras. É um tal de praticar atos insanos e depois falar que não se lembra dos acontecimentos!!! Verdade seja dita na maioria acontece isso mesmo. As entidades que conseguiram afinizar-se com os mesmos ideais sombrios dos seus hospedeiros, forçam-nos a praticar atos de violência e, depois de feitos, saem satisfeitos deixando suas vítimas a pagarem por algo que realmente em sã consciência não fizeram e, sim foram manipulados. E vai explicar isso para as autoridades policiais…

            Esse espírita vítima da sua invigilância ao discorrer do acontecido na sua última reencarnação, começou a ter uma crise de vômito que Dr. Inácio precisou acudir. Vejamos: “Ele expelia uma substância escura que – pasmem – parecia ter um movimento próprio. Mais tarde, vim a saber tratar-se de matéria mental elaborada por ele mesmo que se lhe alojava no estômago. Ele vomitava o seu arrependimento!”. Tem um caso parecido acontecido com André Luiz relatado no livro “Nosso Lar”. Lembra dele? Com Dr. Inácio não fez de rogado e amparou como pode aquele infeliz.

            Pois é, devemos refletir aqui que no Mundo Espiritual os miasmas ruins que alimentamos são expulsos do perispirito como aconteceu com esse espírita e com o ocorrido narrado por André Luiz nas Câmaras de Retificação.

            Aí fico pensando aqui com meus botões. Imagine se, aqui na Terra, arrastando um corpo físico enfermo e desequilibrado, viermos todos nós a expulsar dele através de crises de vômitos como aconteceu com o enfermo acima citado! Muita gente mal mal sairia de casa não é mesmo? E a fedentina caso estivessem na rua, no trabalho… É… Deus escreve certo por linhas retas não é mesmo? Muitas vezes nós é que as entortamos.

            Para reflexão, diz um benfeitor amigo: “A pessoa não precisa fazer nada contra quem esteja fazendo mal a ela… A sentença já está lavrada e o choque de retorno haverá de ser muito duro”. Esse é o meu consolo para com aqueles que abusam da autoridade política, médica e policial. Tudo se enquadra no mesmo instante na Lei de Causa e Efeito. Nada fica escondido que um dia não seja revelado. Comigo, Leitor Amigo?

27/01/2023 – Até a próxima segunda-feira pessoal. Favor divulga-la para nós. Muita paz.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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