A razão… O que seria ela no infinito pensamento do homem? Já parou para pensar sobre sua racionalidade? É o senhor dos próprios pensamentos ou estaria sendo escravizado por outras mentes mais atuantes nesse sentido? Existir ou não, para muitos Espíritos, pouco importa, pois sabem que são imortais e, aproveitando da nossa estática ignorância a respeito, interferem com os seus sentimentos nos sentimentos afins em que se alimentam prazerosamente.
A possessão pode se apresentar em níveis sutis que difícil é descobri-la apenas por orações. As trevas também evolui com o mundo. Não mais aquelas possessões terríveis qual o filme “O Exorcista”. Não. Não. Hoje ela está mais sutil, imperceptível aos olhos comuns que não adentraram ainda em seus domínios qual fazem os espíritas cristãos abalizados nas obras monumentais de Allan Kardec e Chico Xavier.
O pensamento é sempre pego por entidades que se deliciam com os nossos percalços e fragilidades quando o assunto é religiosidade. Sou católico… Sou espírita… Sou evangélico… Para as multidões que convivem nas sombras pouco importa esses rótulos que damos pensando, assim, salvaguardar a nossa individualidade religiosa ainda comandada por egos do passado, muitos deles, doentios.
Diante do assunto dessa semana que coloco à baila, vamos analisar bem o que o Instrutor Gúbio diz a respeito para André Luiz no capítulo II, intitulado “A Palestra do Instrutor”, pela mediunidade de Chico Xavier. Vejamos: “Reconheçamos, por exemplo, que o homem comum já atravessou, desde milênios, a estação evolutiva em que se demora o irracional e, em várias ocasiões, revela comportamento de nível inferior ao dele”.
Como podemos analisar, o homem ainda se entrega de corpo e alma à sua irracionalidade, embora como sempre falo por aqui, hoje será difícil errar sem ter conhecimento da causa e dos efeitos de determinados atos ou ações praticados na Terra.
Quem somos, pois, em um mundo em que se vomita impropérios que não condiz com o verdadeiro patriotismo espiritual a que estamos hoje situados? Como disse acima, não adiantará usar de rótulos religiosos se nada fazemos para melhorar o planeta em que vivemos. Religião não salva ninguém… Sabemos disso, não é mesmo? Ainda mais quando tentamos colocar a peneira das ilusões como forma de tapar a verdade – em vão –, em que é, para raríssimos cristãos, nada mais, nada menos, que a Caridade.
O excesso também prejudicou muito as religiões. Está sendo qual uma Torre de Babel por onde ninguém entende ninguém. E o que é pior todos os representantes dessas agremiações religiosas utilizam o Livro Sagrado, embora com inúmeras adulterações como ponto de apoio à própria religiosidade.
Somos piores que os bichos, tidos por nós como irracionais. Matamos por pensamentos, palavras e atos os próprios semelhantes, os da mesma espécie. E ainda querem que Jesus volte estando-nos sitiados numa pandemia de princípios morais, profissionais, religiosos e familiares bastante falhos!? Incoerência muita, não acham? Ou também daquela vontade extravagante que os extraterrestres pousem suas naves para um diálogo fraterno. Com quem? Só se for com os animais ditos irracionais, pois com os humanos que matam humanos por puro prazer de matar estariam dispostos a nos ouvir? Com certeza eles não farão esse ato de suicídio… E pergunto novamente: Racionais… Quem realmente somos? Comigo, Leitor Amigo?
22/07/2021
Aécio Emmanuel CésarMédium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.
Excelente texto inquisitivo. Confesso que não compreendi o que seria patriotismo espiritual. Contigo amigo autor
Excelente texto inquisitivo. Confesso que não compreendi o que seria patriotismo espiritual.