Os Reinos da Vida se envolvem em um frenesi celestial, onde todos se encontram interligados por sensações, sentimentalidades e gostos diante da Essência Maior que é Deus. E num desses reinos, você, que me lê agora, também faz parte. Não acredita? Creio que ao terminar a leitura desse meu raciocínio dessa semana, você pensará diferente. Então, vamos lá?
Diante do assunto em pauta, vamos ver o que o Ministro Flácus diz, relatado por André Luiz no seu livro “Libertação”, no seu capítulo 1, intitulado “Ouvindo Elucidações”, pela mediunidade de Chico Xavier: “Atritam-se os reinos da vida, conhecidos na Terra, entre si”. Como podemos observar nessa citação não é tão somente o planeta que vem se transformando através dos efeitos da Natureza. Essa própria Natureza desenvolve fatores de aprendizado também para a raça humana, hoje, dominante na Terra. Contudo, pela ganância dos homens, vem eles acabando com o pulmão do mundo e, como a Lei de Causa e Efeito é para todos, a Mãe Natureza irá mostrar sua força em grande monta, ou seja, em incêndios, maremotos, tsunamis, terremotos, procurando, assim, despertar esses mesmos homens para o equilíbrio do planeta.
Cada um dos reinos da Natureza se consubstanciam um com o outro num mimetismo dinâmico que interage também com as almas desterradas encontradas no momento no planeta. Fomos criados simples e ignorantes. E com toda essa simplicidade e ignorância vamos pouco a pouco ganhando subsídios de interação com outros reinos – abaixo ou adiante de nós. Você como eu, somos eternos aprendizes na escola da Vida, não essa passageira, mas aquela outra, eterna. E se assim o somos, por que não começarmos a estudar nossa fisiologia espiritual para ganhar mais campos de aprendizados?
Embora esses reinos se encontram embasados num equilíbrio cósmico, o homem vem desestabilizando-o movido pela vilania que poderá levar todos à uma derrocada mortal. Esse homem é que promove as calamidades monstruosas que levam vidas prematuras num processo de desencarnação em massa. E, mesmo com esse trâmite egoístico alimentado por inclinações nada saudáveis, o Criador oferece à humanidade meios satisfatórios de se reerguer, claro, cada um respondendo pelas suas faltas.
Esse atrito o qual diz o Ministro é uma combinação de energias psíquicas e físicas que denotam transformações essenciais para que os espíritos, tanto encarnados quanto desencarnados, possam usufruir de melhor raciocínio e entendimento na parte existencial a que lhes dizem respeito.
Para endossar esse meu pensamento, vejamos outra citação: “Torturam-se e entredevoram-se, através de rudes experiências, a fim de que os valores espirituais se desenvolvam e resplandeçam, refletindo a divina luz…”. A vida tem sanções educativas onde a vivência e a sobrevivência não deixam de ser capítulos existenciais bastante importantes no que diga respeito à própria ascensão. Sofrimentos acerbos nada mais são que o acerto de contas da criatura com o Criador através da consciência. Ou será que passaremos incólumes diante da Justiça Divina? Creio que não.
Os valores espirituais em cada etapa evolutiva do Espírito lhe será mais prazerosos quando passe, esse, a valorizar o seu crescimento espiritual como num todo, aproveitando as enchanças que o progresso lhe adjunte no carreiro próprio.
Não será esse reino hominal o último, onde o caráter humano será validado como perfeito aos olhos de Deus. E não será a Terra o único planeta habitado, pois que perfeição seria essa de Deus, criando filhos à Sua guarda doentes e imperfeitos? Existem outros tantos planetas espirituais ou até físicos, inimagináveis por nós, onde sentimento e razão se englobam nas necessidades evolutivas auxiliando outros à sua retaguarda como passaporte para uma vida mais esplendorosa. Quem de nós não anseia por esse degrau, não é mesmo? Portanto, vamos levar a sério a frase de Sócrates quando disse: “Conhece-te a ti mesmo”? E eu complemento… nos reinos da Vida. Vamos nessa, Leitor Amigo?
11/02/2021
Aécio Emmanuel CésarMédium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.