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Senhoras e Senhores,

Cidade estranha!!! Qual seria essa cidade estranha no submundo das trevas relatada por André Luiz? Será que existem dessas cidades na superfície da Terra entre os encarnados com tamanho sofrimento onde também o mal se principia? Com toda certeza, temos fortíssimos exemplos dessas cidades em nosso meio, não é mesmo?

            Onde há seres humanos em um mundo de provações acerbas, o mal nada de braçadas. Salve-se uma minoria que faz a sua parte na disseminação do bem. Graças a Deus. Mas, pessoas existem que a sua personalidade ainda é primitiva. Talvez está nesse mundo à primeira vez, ou, em outras tantas que não deixam de ser, ainda, espíritos recalcitrantes na maldade.

            Não preciso ir muito longe a dizer aos senhores e senhoras que leem minhas considerações, que é tanta a violência em nosso país que as mortes diárias se tornaram coisas normais, banais até, fazendo parte apenas das estatísticas. Muita gente sofre com a perda de um pai, de uma mãe, de parentes e amigos, mas em um país onde a impunidade ainda é lei, impossível até ter esperanças de melhoria. Será???

            Nessa citação da semana, vamos ver o que André Luiz relata ouvindo Gúbio com muitas notificações enquanto estavam nessa cidade estranha, relatada no livro “Libertação”, no seu capítulo IV, pelas mãos abençoadas de Chico Xavier: “Música exótica fazia-se ouvir… (…), penetramos em vastíssima aglomeração de vielas… (…) rostos horrendos contemplava-nos furtivamente… (…) mutilados às centenas, aleijados de todos os matizes…”. Aqui está uma pequena amostra vista por André Luiz dessa cidade estranha.

            Essas músicas exóticas com certeza eram tocadas de aparelhos radiofônicos alimentados por energia produzida pelo próprio ambiente carregado de vibrações pesadas ou por instrumentos musicais. Por que não?

Não era pequena essa cidade, pois que André nos conta que a aglomeração das vielas era vastíssima. Os seus habitantes alimentavam aquelas energias que – de certa forma – lhe “faziam bem”. E essa energia eram tão negativa que esses fluidos agiam diretamente em seus perispíritos atuando principalmente nas fisionomias de milhares de criaturas passivas a ela. Era um quadro difícil de se ver e não se apavorar ou desequilibrar-se. É tanto que Gúbio recomendou a todos da sua equipe que a prece seria o único recurso de que dispunham ali,  afim de mobilizar suas reservas mentais superiores.

            E quanto a nós aqui na Terra, Leitor Amigo? Valeria da nossa parte apenas da prece para fortalecer a nossa fé em dias vindouros mais salutares? Creio que não, pois se fosse apenas a prece a solução dos conflitos angustiantes em que vivemos, com certeza o ambiente psíquico do nosso país seria bem outro. Estaríamos no paraíso. Se a quantidade de orações que se reza não está sendo suficiente para diminuir a taxa de violência e o descaso das autoridades regentes, alguma coisa falta, como pedra fundamental para a solução da paz no Brasil, ou seja, a prática da Caridade mais atuante.

            Sempre digo aqui em meus comentários que a única Religião a que todos deveriam devotar com tamanho denodo é a prática do Bem em todos os seus aspectos, como também os cônjuges da atualidade deveriam, sim, praticar o diálogo espiritual com os filhos, participando mais da vida deles com todos os seus conflitos existenciais, santificando, dessa feita, o Lar como Templo Sagrado a ser dignamente respeitado. Aqui, a leitura do Evangelho, uma vez na semana, seria o alicerce fundamental para toda família espiritualizada evitando o descompasso dos instintos ainda bestializados. É uma pena que o bem não vem ainda em primeiro plano.

            Creio que, agindo dessa forma, nossos filhos – futuros homens do bem amanhã –  poderão sentir a paz interior correr em suas veias, produzindo fertilidade do amor e da paz a todos os seres onde quer que estejam. Agora, aqueles que não receberam essa divina dádiva dos pais e se integraram nas falanges de sombras, creio que, além da prece, deveremos procurar, de certo modo, interagir com eles no sentido de mostrar-lhes que, para que haja uma socialização legítima, será necessário a reintegração espiritual de todos eles. Já ouvi essa palavra antes. Reintegração… Pensar, com a própria cabeça, digamos. Deveremos, sim, dar o exemplo para que possamos perceber a vitória do bem sobre as sombras o quanto antes. Comigo, Leitor Amigo, nessa batalha? Ops… Nessa reunião de valores altruísticos?

17/02/2020 – Até a próxima quinta-feira pessoal.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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