Você alguma vez já parou para pensar que as bases morais de uma sociedade estão comprometidas com uma tecnologia de ponta que está afastando de vez a parcimônia familiar entre pais e filhos? E que esse afastamento faz com que o mundo gire apenas nos vícios em que nós, humanos, prazerosamente alimentamos?
É tanto, que iremos registrar aqui o que o Instrutor Eusébio em sua preleção nos diz a respeito no livro “No Mundo Maior” do espírito de André Luiz na psicografia do médium Chico Xavier. Vejamos:
“Esse hiante vórtice, meus irmãos, é o da alienação mental que não nos desintegra só os patrimônios celulares da vida física, senão também nos atinge o tecido sutil da alma, invadindo-nos o cerne do corpo perispiritual”.
Essa alienação em que a sua origem se posiciona na mente, impregna com seu pegajoso miasma toda a estrutura celular em que se ache vinculado o espírito em suas enchanças de participação, vez outra, com o corpo somático. A variação de personalidade aqui é gritante, pois que cada um, humano, se ache enquadrado numa espécie de rede magnética em que seus instintos se atestam fortemente na maneira de encara-los na sua fisiologia espiritual.
As civilizações nos seus quadros comportamentais tem seus negros registros na história em que direta ou indiretamente fazemos ou estamos ainda construindo uma nova versão histórica de como anda lá nossos pensamentos. Com certeza, eles não se encontram engajados em reestruturar o quadro psíquico de uma sociedade que não se compromete com o bem-estar aclimatado no viver e conviver mútuos. Existe um abismo inegável entre raças, credos, sexos, políticas e religiões onde se vive, por si só, de aparências enganosas que na sua maioria não se aguenta por muito tempo o uso da máscara da hipocrisia e desdita no manto em que santidade não temos nenhuma. Daí o descontrole, as rivalidades, a desagregação mental.
A humanidade em si em todos os parâmetros de uma confraria em que somos interligados por vontades subnutridas, depende, em urgente velocidade, a acareação de como viver no sentido de nos espiritualizarmos para podermos, assim, compreender melhor a nossa necessidade de darmos mãos fraternas, pois as atuais estão de braços dados com a violência e com a morte.
A estrutura fundamental de uma sociedade tem que voltar a ser mais bem analisada e praticada para que esse tsunami de sentimentos falhos se engaje em outros, mais selecionados e, portanto, mais prazerosos em vivência e convivência com o semelhante.
Que o bem não seja tão vergonhoso de ser praticado. Deixemos de ironiza-lo, pois assim, portanto, estaremos cuspindo no prato que futuramente, talvez, haveremos de nos alimentar das sobras caritativas de nosso Deus Criador. Comigo, Leitor Amigo?
Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.