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Alguém já pensou em desvencilhar-se dos liames da matéria física nos últimos momentos de vida no corpo físico sem a necessidade direta dos profissionais espirituais nessa área? Seria ótimo se cada um de nós pudesse, conscientemente, se libertar da morte despertando no mundo verdadeiro do espírito sem maiores entraves. Mas infelizmente uma grande porcentagem de espíritos não tem cacife até no momento, para tão delicada tarefa que exige exclusivamente do merecimento que ainda nos falta.

Mas o que veremos essa semana é o caso de Adelaide, servidora fiel de Jesus em todos os seus segmentos de fraternidade e de amor ao próximo. Depois que a diretora da Casa Transitória Fabiano conversou com os amigos encarnados de Adelaide que não a estavam deixando desencarnar como deveria, os seus laços ficaram mais frágeis, mais amenos possibilitando para ela o ensejo tão esperado.

É o que nos conta André Luiz no livro em estudos “Obreiros da Vida Eterna”, na psicografia do saudoso médium Chico Xavier. Vejamos algumas citações: “… rogou, ela, tímida, que fosse concedido o obséquio de tentar, ela própria, a sós, a desencarnação dos laços mais fortes, em esforço pessoal, espontâneo”. E foi at00endida pela plêiade de espíritos que em seu lar se encontrava no momento do seu passamento, pois que ela tinha valores tão nobres que não foi difícil atender a solicitante.

André Luiz praticamente estava absorto ante esse acontecimento. Mas seu orientador veio ao encontro de suas dúvidas explicando:

“… o serviço preliminar do desenlace, no plexo solar e mesmo no coração, pode, em vários casos, ser levado a efeito pelo próprio interessado quando haja conquistado o preciso treinamento com a vida espiritual…”.

Aqui volto a lembrar ao Leitor Amigo de que não sabemos viver e nem mesmo conviver com o semelhante com espiritualidade, e, ainda mais, saber morrer, ou seja, as igrejas e templos não ensinam os valores que temos que treinar para que a nossa morte corra com mais consciência.

E para finalizar vejamos o que o instrutor fizera para que liquidasse de vez a vida no corpo de sua assistida nos dizeres de André Luiz:

“Efetivamente, só no derradeiro minuto interveio Jerônimo para desatar o apêndice prateado”.

Finalmente a serva fiel estava livre. Como podemos observar, o último laço a ser cortado de vez é o cordão de prata. Faz-se lembrar aqui que o renascimento na Terra também se faz cortando o cordão umbilical que o une o feto ao corpo materno. Interessante, não é mesmo? A vida renasce com a morte nos dois planos da vida. É o fenômeno ainda não compreendido por muitos cientistas, pesquisadores e religiosos quanto ao nosso lado espiritual. Quando o homem, enfim, declarar a jornada ininterrupta do espírito nas culminâncias luminosas das várias moradas da casa do Pai, esse mesmo homem reinará pleno de paz no coração e o Criador não mais enviará para esses mundos Seus Mensageiros da Luz, pois iluminados estarão seus habitantes. Louvado seja Deus, não é mesmo Leitor Amigo?

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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