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Senhoras e Senhores,

            Beleza realmente não põe mesa em todos os sentidos. Digo isso, porque nos tempos atuais o diabo, sim, veste Prada. Você ainda tem dúvida? Talvez você que ora esteja raciocinando comigo não entenda ainda esse meu questionamento, mas seguindo meu comentário dessa semana, estaremos de fino acordo no final.

            A beleza na sua fisionomia terrena pode até chamar a atenção dos nossos sentidos, mas pode ser para alguns uma armadilha mortal. O que temos que nos preocupar é com a beleza da nossa alma, como iremos nos apresentar do Outro Lado da Vida, pois a beleza em si no mundo ela um dia chegará ao seu final totalmente metamorfoseada com a ação incondicional do tempo. E como ela nos deixam feridas difíceis de cicatrizar.

            Com essa introdução, vamos ver o que André Luiz nos informa quanto à segunda esposa do médico, pela sua beleza impecável com seus trajes sempre elegantes. Estava a família reunida para um pequeno repasto. Discussões insalubres ouve durante a refeição com o marido e logo após satisfazer-se, resolveu a esposa, descansar um pouco num divã ali próximo.

            A surpresa para André foi inevitável quando o espírito daquela mulher se afasta do corpo físico através do fenômeno do sono. Vejamos o que narra no livro “Libertação, no seu capítulo X, através da mediunidade de Chico Xavier. Vejamos: “Estampava no semblante os sinais das bruxas dos velhos contos infantis. A boca, os olhos, o nariz e os ouvidos revelavam algo de monstruoso”.

            Enquanto digitava a citação acima relatada por André Luiz, lembrei-me nitidamente da bruxa da história de Branca de neve e os sete anões. Deverasmente ela era horrível. Será que o seu criador, Walt Disney visitou sítios sombrios onde existiam espíritos nessas fisionomias horrendas? Com toda certeza.

            Já pensou Amigo Leitor se antes de todo casamento pudéssemos ver realmente com quem estamos casando tendo permissão da Espiritualidade para ver se a sua fisionomia espiritual condiz com o seu aspecto físico? Seria uma surpresa atrás da outra e, naturalmente não haveria mais tantas crianças nascendo de chofre pelo mundo, não é mesmo?

            Essa segunda esposa desse médico era tão assombrosa no seu aspecto perispiritual que a primeira esposa que por ali se encontrava, assustou-se com ela correndo atrás do filho no sentido de se sentir protegida.

            Para ilustrar esses meus humildes comentários da semana, vamos ver a lembrança de André Luiz teve na presença daquele espírito assombroso. Vejamos: “Lembrei-me, então, do livro em que Oscar Wilde nos conta a história do retrato de Dorian Gray que adquiria horrenda expressão à medida que o dono se alterava, intimamente, na prática do mal”.

            Com certeza, tanto o primeiro quanto o segundo exemplos não fantasiou com relação aos contos que fizeram um estouro em bilheterias no mundo inteiro. É tanto que vejamos o que Maurício disse a André a respeito: “… a imaginação de Wilde não fantasiou. (…) … com os seus pensamentos, atitudes, palavras e atos criam, no íntimo, a verdadeira forma espiritual  a que se acolhem”.

            Assim sendo, fico aqui pensando com meus botões, o quanto deve ser terrível a forma perispiritual dessas pessoas que matam outros pela maldade que reside em seus corações! O quanto de trabalho a Espiritualidade encarregada nesse setor tem no sentido de encaminhar e esclarecer esses espíritos da necessidade da reencarnação no sentido de ganharem novas formas fisionômicas no sentido de irem, com as ações voltadas para o bem, sejam feitas a poda das arestas sombrias que envolvem essas criaturas. Somente com a prática no bem é que a beleza espiritual – cada vez mais – vai ganhando contornos mais belos e exuberantes. Mas até lá…

            Como é complexo tudo isso, não é mesmo? O que o corpo físico esconde da verdadeira personalidade que animamos no mundo, não é mesmo? Qual seria o nosso maior susto no Além depois da morte física: Nos defrontarmos com a decomposição do nosso corpo ou de ver nosso verdadeiro reflexo no espelho da nossa alma? O primeiro, com certeza leva algum tempo na decomposição, mas o segundo, muitas vezes levam anos, séculos, milênios até. Vale o concurso da nossa reflexão a respeito.

            Para completar esse nosso raciocínio da semana, vamos ver o término das palavras de André Luiz no relato de Maurício: “Há criaturas belas e admiráveis na carne e que, no fundo, são verdadeiros monstros mentais, do mesmo modo  que há corpos torturados e detestados, no mundo, escondendo Espíritos angélicos, de celestial formosura”. Vale ressaltar aqui que ele não generalizou. Podem ser encontradas pessoas com o coração iluminado vestindo uma beleza incomum, como também encontrarmos pessoas presas a corpos mutilados resgatando o mal que praticaram.

            Sim. Tudo tem uma dinâmica no pensamento de cada personalidade viva. Se realmente beleza não põe mesa e é tanto que podemos analisar o que lemos até aqui, riqueza não garante paz nas famílias abastardas, pois tanto ricos quanto pobres tem expiações abrasivas que para tanto quanto, as dificuldades de reajustes são imensas.

            E para conclusão, certas palavras não garantem fidelidade, pois, delas é difícil equacionar verdadeiro ou falso quando estamos submetidos às variantes de simpatia, de amizade, de companheirismo sem a formalidade da gratidão em forma de fidelidade. Acreditem se quiserem, mas antes de gerar conflitos e polêmicas, vamos ver o que Sócrates nos diz: “O que deve caracterizar a juventude é a modéstia, o pudor, o amor, a moderação, a diligência, a justiça, a educação. São estas as virtudes que devem formar o seu caráter”. E eu concluo: E não tão somente a beleza física, ilusória e passaeira. Comigo Caro Leitor Amigo?

03/11/2022 – Até a próxima quinta-feira pessoal Muita paz.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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