Aos seguidores de plantão de Chico Xavier, meu salve.
Amigos… Ao meu ver, creio ser esse livro, um manancial evangélico de alto teor histórico. Com extrema facilidade de raciocínio, o Repórter do Além, Humberto de Campos nos leva, através de seus escritos, na mediunidade do saudoso apóstolo do Cristo, Chico Xavier, uma breve passagem em relatos durante o Cristianismo Primitivo. Difícil para nós humanoides atrelados hoje, à uma tecnologia escravagista, imaginar como seria conviver pessoalmente com o Mestre Jesus.
Muitos, dessa época, não O viam como o Enviado de Deus relatado pelos profetas. Seria, ao contrário, um revolucionário perigoso, um déspota, um falso profeta, que trazia à populaça, a Boa Nova do Reino de Deus que anda desconheciam. E, como hoje, muitos ainda contrariam a Lei e os Profetas, por não desejarem aprofundar em verdades que venham destronar ideias esdrúxulas, não, claro, sobre si mesmos, mas sobre o Mestre Jesus.
Como poderemos analisar, já se passaram mais de dois mil anos e as religiões dos homens ainda O maculam com sua criancice ignóbil de parecerem filósofos, mas o são, a meu tímido olhar investigativo, no seu contexto de conhecimentos, quais vermes rastejando nas latrinas da vida ilusória, de pensarem ser o que ainda não o são.
Jesus nos trouxe a Boa Nova isenta de religiões. Essas, por si só, ignoram fieis e representantes como criaturas carentes de uma cristandade macerada dentro de uma religiosidade, que não segura tanta ignorância e bestialidade, embora hoje nos tempos que correm, difícil dizer que não sabemos o que fazemos.
E, em seu prefácio, Humberto nos relata um Jesus que pouco conhecemos, sem a toxidade que as religiões O assimilaram em conceitos mitológicos.
O Evangelho na sua simplicidade não precisaria de religiões para demonstrar uma fé muito pálida para ser testemunhada, enquanto muitos ateus praticam a Caridade mesmo não acreditando em Deus.
E ele diz curto e grosso sobre o objetivo dessa obra:. “Meu problema atual não é o de escrever para agradar, mas o de escrever com proveito”. Tem muitos palestrantes que infelizmente, para agradar a um público privado, alimentam as ilusões em que se prestam em suas zonas de conforto e não para tirá-la desse antro vergonhoso para a lida, para a reforma, para a transformação interior.
Hoje, especialmente muitos desses lidadores da palavra fácil, magnetizam assembleias quanto à liberdade de pensar e a idolatria quanto à uma anarquia muitas vezes usando – em vão – o nome de Deus e de Jesus.
E para muitos espíritas ou não, em diversas dimensões espirituais que nos envolvem, existem educandários para todo o tipo de entendimento. Vejamos:. “Escolas numerosas se multiplicam, para os Espíritos desencarnados. E eu, que sou agora um discípulo humilde desses educandários de Jesus, reconheci que os Planos espirituais têm também o seu folclore. Os feitos heroicos e abençoados, muitas vezes anônimos no mundo, praticados por seres desconhecidos, encerram aqui profundas lições…”. É o tal negócio que sempre falo. Há muitos considerados santos no inferno do que poucos hereges no Céu. Humberto não me deixará mentir quanto.
E ele complementa quanto ao feitio dessa obra:. “Inumeráveis observações sobre o Mestre e seus continuadores palpitam nos corações estudiosos e sinceros. Dos milhares de episódios desse folclore do Céu, consegui reunir trinta e trazer ao conhecimento do amigo, generoso que me concede a sua atenção”. São eles: Boa Nova, Jesus e o Precursor, Primeiras Pregações, A família Zebedeu, Os Discípulos, Fidelidade a Deus, A Luta contra o Mal, Bom Ânimo, Velhos e Moços, O Perdão, O Sermão do Monte, Amor e Renúncia, Pecado e Punição, A Lição a Nicodemos, Joana de Cusa, O Testemunho de Tomé, Jesus na Samaria, Oração Dominical, Comunhão com Deus, Maria de Magdala, A Lição da Vigilância, A Mulher e a Ressurreição, O Servo Bom, A Ilusão do Discípulo, A Última Ceia, A Negação de Pedro, A Oração do Horto, O Bom Ladrão, Os Quinhentos da Galileia, Maria.
Como podemos observar nos títulos acima, muita coisa concorre para a nossa personalidade atual, ante tantos desequilíbrios por carência afetiva e efetiva do Evangelho no coração. A Humanidade em si, ainda não sabe rezar. Multidões de fieis se aglomeram em mesquitas, templos, igrejas e até mesmo em muitas Casas Espíritas para recitarem juntas, preces passadas de antepassados tão somente. Mas não é o suficiente. Não conseguem deflagrar, vamos dizer assim, as emoções trancafiadas que realmente mexem sem controle no íntimo do ser. Outros tantos frequentam suas crenças, para ouvirem sermões sobre o Evangelho, mas do mesmo jeito que entram, saem carregando um fardo de inquirições íntimas que não achou sossego e paz d’alma, nas palavras de muitos palestrantes.
E Humberto nos dá certa dica de importante valor:. “Hoje, não mais cogito de crer, porque sei. E aquele Mestre de Nazaré polariza igualmente as minhas esperanças”. Aqui, qual seria sua fé ante o conhecimento até então conquistado? Um e outra pode estar interligados quanto a saraivada de cogitações ao famoso pensamento: “Ser ou não ser, eis a questão.”, meu Caro Leitor Amigo?
Boa Nova por Humberto de Campos
Pedro Leopoldo, 9 de novembro de 1940.
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20/04/2024 – Até amanhã pessoal. Divulguem para nós. Obrigado.
Aécio Emmanuel CésarMédium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.