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Pessoal, no final desse vídeo tem um link para ouvi-la no YouTube.

Aos seguidores de Chico Xavier, meu Salve.

            Oração Refratária… Para você, como se daria essa oração? Seguiria, ela, os mesmos trâmites de uma oração feita com o coração e não apenas com os lábios? Antes, porém, de entrarmos diretamente com o assunto de hoje, vamos falar um pouco sobre a reencarnação. Todos nós somos preparados para um novo reencarne ou essa reencarnação é a toque de caixa? Teríamos algum merecimento para sermos melhor assistidos? Vejamos o que nos diz a respeito Clarêncio, relatado por André Luiz em seu livro: Entre a Terra e o Céu”, pela mediunidade do saudoso Chico Xavier: “O nascimento e o renascimento no mundo, sob o ponto de vista físico, jazem confiados a leis biológicas de cuja execução se incubem Inteligências especializadas, contudo, em suas características morais, subordinam-se a certos ascendentes do espírito”. Como podemos observar nessa citação, somos encaminhados à uma nova experiência por Inteligências especializadas na reencarnação, embora as provas, expiações, os méritos e deméritos, são por nossa conta. Essas Inteligências, em momento algum, interferirão no destino das almas à sua custódia.

            E, uma pergunta interessante foi feita por um companheiro de André Luiz, Hilário ao Ministro Clarêncio: “Mas, indiscutivelmente, na reencarnação há um programa de serviço a realizar?” E a resposta foi essa: “Sim, sem dúvida – aclarou o Instrutor – quanto mais vastos os recursos espirituais de quem retorna à carne, mais complexo é o mapa de trabalho a ser obedecido. Quase todos temos do pretérito, expressivo montante de débito a resgatar e todos somos desafiados pelas aquisições a fazer”. Como podemos observar, quanto mais expressiva é a superioridade do espírito a reencarnar, mais complexa é a sua ficha corpórea a ser analisada. Lembram-se do reencarne da mãe de Lísias em Nosso Lar? Vale uma lida para compreender melhor essa matéria. Agora, quanto à grande maioria que regressa para a matéria física na Terra, obedece à ação dos méritos e deméritos do espírito. Nada mais que justo não é mesmo?

            E complementa o Instrutor acima: “Nisto está o programa, significando em si, uma espécie de fatalidade relativa no ciclo de experiências que nos cabe atender; entretanto, a conduta é sempre nossa e, dentro dela, podemos gerar circunstâncias em nosso benefício ou em nosso desfavor”. Bastante claro. Creio que um destino para cada um é traçado, e segundo as nossas escolhas e o uso do nosso livre-arbítrio poderemos ser presenteados com a conquista de novos valores espirituais, ou continuarmos presos na lide das imperfeições, dos vícios, das enfermidades que, na grande maioria, não tem ligação com o passado, mas sim, no próprio presente. A Justiça Divina jamais irá interferir nas nossas escolhas, pois hoje sabemos o que é certo ou errado; sabemos dos benefícios da Luz em nossa trajetória evolutiva, como também sabemos, mas não aceitamos, que o sofrimento não é castigo de Deus, mas sim, pelo mau uso das nossas escolhas. Fica a dica.

            Complementando o raciocínio do instrutor: “Reconhecemos, assim, que o livre-arbítrio também relativo, é uma realidade inconteste em todas as esferas de evolução da consciência”. Sempre digo aqui em meus comentários, e a partir dessa citação, fortalece meu ponto de vista de que, não temos a totalidade do nosso livre-arbítrio. Creio que o Determinismo Divino nos oferece, digamos, uma “mãozinha” no sentido de não afundarmos mais nos abismos da delinquência. Contudo, todavia, porém, não tendo controle com os nossos pensamentos e, não desenvolvendo órgãos suficientes para ouvir com mais clareza a voz de nossa consciência, difícil pedirmos qualquer coisa e sermos atendidos de pronto. Nisso tudo, existe o merecimento como diferenciador do que possamos ou não receber.

            Continuando o Instrutor, quanto à prece refratária: “… É aquela cujo impulso luminoso teve a sua direção desviada, passando a outro objetivo”. Não é difícil entender essa colocação. Vejamos: No caso do exemplo citado nesse capítulo, uma jovem, recorre, através de preces, o auxílio da mãe desencarnada para o seu filho que está enfermo. Só que ela não sabia que a sua mãe, ainda não tinha esclarecimentos especiais para esse desiderato; contudo, as suas preces não ficaram sem serem ouvidas. Ela foi automaticamente desviada para outros espíritos mais preparados nesse sentido, para auxiliar mais diretamente o filhinho enfermo. Uma realidade que mais acontece e, porque ainda somos avesso a aceitar determinadas verdades, perturbamos, e muito, parentes nossos que não tem ainda o merecimento de auxiliar os familiares deixados na Terra. O que sofre esses familiares, que mesmo desconhecendo até mesmo a sua situação nos Planos Espirituais, ainda recebem uma saraivada de pedidos que além de não cumpri-los, pesa-lhes a consciência ainda mais. E esses pedidos são tão desastrosos que, com a insistência que inconsequentes fazemos, muitas vezes atraímos para perto de nós, pais, mães, irmãos, mostrando-lhes, mais nitidamente, um socorro que não poderá de chofre, atender. Nesse quadro então, sofre os parentes encarnados e os desencarnados também.

            No caso do exemplo desse capítulo, a filha “… acredita-se ser amparada pela mãezinha, entretanto, pelos méritos já acumulados na vida espiritual, é ela mesma quem continua socorrendo o coração materno, ainda em luta…”. Aqui deve-se uma ressalva. Essa filha pediu a assistência da mãe que ainda não podia socorrer aos seus rogos, mas ela tendo o MERECIMENTO, ela além de auxiliar o seu filho, auxilia a mãe que ainda se encontrava em luta consigo mesma. Aqui também poderemos incorporar ao nosso entendimento, à fé, mesmo aquela do tamanho de um grão de mostarda. Sem ela e sem os méritos que conseguimos acumular durante a nossa existência – que na realidade, são pouquíssimos – poderemos resolver alguns problemas de ordem emocional.

            Outros pontos bastante significativos nesse capítulo que merece nossa reflexão: “Nas linhas da experiência física, até certo ponto, os filhos precisam dos pais, os doentes necessitam dos médicos e os moços não prescindem do aviso dos mais velhos (…) quando se trata de Espíritos sem méritos absolutos, reclama o endosso de autoridades competentes”. Interessante essa citação. Somos ainda espíritos necessitados de uma visão mais ampla da vida como ela é realmente, e não aquela tão somente que escolhemos viver. E, sendo enfermos com diversificadas enfermidades de cunho orgânico e espiritual, alunos ainda indisciplinados com as disciplina da vigilância, da prece raciocinada, e ainda presos a duas prisões concomitantemente necessárias no decurso da nossa existência, ou seja, nossa consciência e o corpo físico, não temos outra alternativa mais alvissareira, que aceitar as circunstâncias que nos forçam a buscar novos campos de entendimento, indiferentemente dessa ou daquela crença. Tudo se transforma. O passado sempre será substituído por novas normas de vivência e convivência no presente.

 O tempo nos auxilia a sair da concha do personalismo que teimamos em não sair. Sabemos, porém, que a prece auxilia muito nos desagravos do caminho, mas para solucioná-los com êxito, nada melhor que descruzarmos nossos braços, abrirmos nossas mãos, estendendo-as aos mais necessitados que nós e, aconchegados mais perto dos nossos corações, podemos dizer seguros: “Veni, Vidi, Vici”. Ou seja: “Vim, vi e venci”, que ficará mais claro essa citação do Imperador Júlio César, Vim para o mundo, resgatar minhas faltas, Vi as possibilidade de aceitação e correção das faltas ainda a serem ressarcidas e Venci o mundo, porque fiz por onde merecer uma melhor aproximação e compreensão de Deus em mim. Comigo, meu Caro Leitor Amigo?

07/09/2023 – Até a próxima quinta feira pessoal. Divulguem-na para nós. Gratidão.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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