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Senhores e Senhoras,

            Escafandros… Você sabia que os escafandros são tipo de acessórios para mergulho desenvolvidos para permitir a realização de trabalho no fundo dos mares? Todos nós conhecemos, não é mesmo? Mas não me aprofundarei em seus pormenores. Aonde eu quero chegar nessa semana é com relação ao perispírito. Sabe o que seria essa vestimenta da alma?

            Pois bem, nesse sentido, vamos compreender a situação da equipe de Gúbio quando se dirigia para as Trevas mais compactas. Um mal estar era sentido por todos os componentes, tendo as vezes até de parar para refazer as energias que se desgastavam com o ambiente muito asfixiante. Este é um exemplo clássico de como a Espiritualidade Amiga se impregna de fluidos pesados para se fazer presente em lugares mais pesados como também em nosso meio como mensageiros fieis do Cristo.

            E segundo a narrativa do Instrutor acima, temos algo relatado a respeito, no livro “Libertação” de André Luiz, no seu capítulo IV, através da mediunidade de Chico Xavier. Vejamos: “Nossas organizações perispiríticas, à maneira de escafandro estruturado em material absorvente por ato deliberado de nossa vontade não devem reagir contra as baixas vibrações desse plano”.

            Para irmos numa jornada dessa é preciso preparo, conhecimento, técnicas exclusivas para envolver-nos nesses locais pesados e não sair tão impregnado deles. O perispírito além de outras funções serve como absorvente, ou seja, ele suga as energias da região em que nos encontramos no sentido de fazer-nos adequado a ele segundo a nossa própria vontade. É qual mergulhar-se numa dimensão em que o perispírito não tivesse condição de permanecer nela por um tempo determinado, não infringindo a espíritos de dimensões superiores às suas contingencias naturais.

            Seria necessário, para essa equipe, se macular com os detritos mentais dessa região sinistra. Imprescindível à vitória “… compelidos a cobrir-se com as substâncias do charco, sofrendo-lhes, com paciência e coragem, a influenciação deprimente”. Difícil concatenar a situação dessa equipe nesses lugares carregados de vibrações pesadíssimas. Sujeitar-se às suas intempéries é de suma paciência e coragem. Respiração a grandes haustos. Corpo perispirítico transformado numa espécie de armadura pesada. Tudo para parecer iguais aos habitantes dessa cidade. Nada de alarde… Nada de receios… Nada de polêmicas aqui, viu pessoal.

            Como em todo lugar em que estivermos, seja em momentos transitoriamente felizes ou passando por provas as mais rudes, a prece se fará presente para que o nosso ego mantenha-se pronto aos desafios infringidos por outros egos do passado que poderão nos envolver pela sintonia originada por situações diversas no nosso dia a dia na presente existência.

            Devemos considerar também que a equipe liderada por Gùbio estava enfurnada em cavernas sombrias, em que as inteligências ali reunidas eram perversas, em que o mal, por elas destilado, vai além da nossa parca imaginação. Seria, a equipe, a partir de então, quais simples desencarnados, desorientados, perdidos e ignorantes ao que se passava à sua volta? Com certeza, não.

            Um exemplo longe da realidade desse grupo, mas será fácil de compreendermos é o de estarmos em meio a alcoólatras não tendo vontade nenhuma de colocar uma gota de álcool na boca. Outro exemplo é a de permanecermos numa cracolândia sem a mínima vontade de se drogar. Essa equipe, sentia um mal-estar tremendo, uma sensação de peso, falta de ar entre outros sintomas inerentes ao lugar por eles visitado, carregado de vibrações pesadas em grande escala mas, mesmo assim, não se entregaram a ele, estando, essa equipe, muito bem preparada com suas vibrações acima desta cidade estranha.            

Imaginemos também um lar onde não se cultua o Evangelho, onde todos os componentes vivem preocupados tão somente com o próprio umbigo,sem se importarem com o pai, com a mãe, com os irmãos… Deveras as vibrações que nele reinam não serão das melhores. E para aqueles que tem ainda alguma esperança para socializar os componentes da família é vestir-se da vigilância e da prece como escafandros do bem, iluminando corações amados. E lhe pergunto: Já se vestiu alguma vez desse tipo de escafandro para aliviar irmãos mais necessitados do que nós pelo caminho, Leitor Amigo? Até a próxima quinta pessoal.

20/01/2022

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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