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Senhoras e Senhores,

            Hipnotizadores das Sombras… Acredita que você possa estar sendo hipnotizado por eles através de palavras e atos? Não deve perceber, não é mesmo? Decerto, são bastante sutis nesse campo. É um banquete a postos para eles, pois ainda não temos controle com os nossos pensamentos. Será que alguma vez já paramos para pensar em coisas que falamos e fazemos, mas que no fundo, em sã consciência, jamais falaríamos ou faríamos? Na maioria das vezes, não. Que seja, pois, nesse momento ao meditar na minha matéria, momento oportuno para colocar em sintonia com o seu ego presente, não é mesmo? E é bom estar com as barbas de molho também.

O assunto da semana demanda a prática obsessiva dos hipnotizadores de Margarida depois que voltaram, ela e o marido da Igreja. Foi só a coitada chegar em casa e os malfeitores das sombras iniciaram o bombardeio com energias perturbadoras. Quantas Margaridas estão nesse mesmo estágio de obsessão e nada poderão salvá-las das garras desses habitantes das trevas à mando direto de ditadores das trevas, tipo Gregório!

            Vejamos uma citação a respeito do tema, relatado por André Luiz no livro “Libertação”, pela mediunidade de Chico Xavier: “Percebi a facilidade com que os seres perversos das sombras hipnotizam suas vítimas, impondo-lhes os tormentos psíquicos que desejam”. Essa infeliz, de fato estava sofrendo horrores. Não tinha paz e nem mesmo esperança de uma melhora, pois os seres que a obsidiavam até disso tiraram dela.

            Qual seria essa facilidade encontrada pelos magnetizadores no sentido de massacrá-la tanto assim? Dívidas do passado com o Gregório? Ou contingências do destino de mais antigas existências em que os egos do passado também podem manipular o ego presente? Sendo tanto um quanto outro, o sofrimento é inimaginável até mesmo para nós espíritas.

            Sobre nós espíritas em particular, cabe a vigilância redobrada, pois não será porque estamos à frente de trabalhos do bem que estaremos isentos das suas investidas. Pelo contrário. Eles sabem muito bem das nossas fraquezas, sabem o momento propício para atacarem os “menos” desavisados e as usam, mais das vezes, para macular intensamente a Doutrina que professamos. Fazem com que usem nomes respeitáveis para incutir na plebe que lhes confiam a posição e o prestígio pelo aparato fraterno que carregam, mensagens que – se eles estivessem vivos – sentiriam vergonha e grande decepção.  Deixemos disso pessoal.

            No caso da nossa protagonista, ela praticamente estava entregue às vontades dos magnetizadores das sombras. Prostrada em seu leito, perdia aos poucos a lucidez e as palavras – quando saiam – não faziam nenhum sentido. Diante desse acometimento, que a deixou sem sentido algum, tivera grande quantidade de energia escura e pastosa que demoraria, o seu término, por trinta horas consecutivas. Que coisa, não?

            A fidelidade ao Grande Chefe era impressionante. Todos aqueles espíritos submissos ao Gregório para dirimir aos poucos as energias de Margarida, era bastante significativa. Gúbio procurou sondar o íntimo de Saldanha quanto ao prazer do mal que praticava sendo o responsável por aquela tarefa e veio a ouvir dele: “O ódio meu amigo, o ódio”. O que não faz ele quando o alimentamos, direta ou indiretamente com um fino trato na língua ferina e nos dedos como digitalizadores, não é mesmo? A força que extravasa das entranhas do nosso inconsciente, onde as sombras ainda reina, é alimento voraz para os egos que ainda se encontram em estado latente, mas que podem sentir as vibrações desse destempero a sacudir nosso mundo mais profundo.

            É de se convir que mesmo as perseguições sofridas hoje por milhares de almas desterradas nesse mundo de lágrimas não é ao acaso, que não existe. Se tivéssemos condições de vasculhar nossas personalidades pretéritas, não conseguiríamos nem sair da própria cama de grande terror que em nós destilamos tanto mal para nosso próximo.

            No caso aqui de Margarida, o chefe dessa legião não tinha nenhum interesse pelas investidas macabras sofridas pela vítima direta de Gregório. Para Saldanha estar ali naquele ambiente tinha como incentivo atingir o seu pai, juiz sem escrúpulos que destruiu seu lar e a sua família desse destemido agregado das sombras acompanhando todo o seu ódio para além da sepultura.        Poderia notar os olhos chispando raios de rancor, alimentado pela vingança inevitável. Creio que a morte de Saldanha favoreceu, de certa forma esse indigente do mal, pois que milhares de pessoas não acreditam na existência de seres incorpóreos. E quando acreditam, ignoram a vivacidade que eles tem para adentrar facilmente em nossa vida íntima, familiar, profissional e religiosa. E a essa abertura que lhes damos, facilitará, e muito, o puxar do tapete. Já não bastam tantos escândalos e vem nós, corroborar com tal intento.  Triste, não é mesmo?

            Vamos analisar bem o que Saldanha diz a Gúbio em seu rápido diálogo: “A sepultura apenas derruba o muro da carne, porquanto nossas dores continuam tão vivas e tão contundentes quanto em outra época, quando suportávamos a caixa de ossos”. Verdade seja dita. O quanto os homens se perdem em oblações religiosas sem contexto algum às realidades da alma! Por que os mistérios para muitos fiéis se tornam intransponíveis não sendo descerrado por algumas religiões que fazem com que a Verdade se envolva de sombra da estupidez e descaso às Divinas Leis? E quando em frente à ela, a pisoteiam, caprichando em desculpas descabidas ante os conselhos de amigos que fora, veem melhor o que nós por dentro, muitas vezes, não conseguimos enxergar.

Quanto sofrer poderia ter sido amenizado caso todos os representantes das igrejas do mundo, colocassem como ponto de referência espiritual, a Vida Eterna da alma em seu processo de ascensão e de glória? Que a morte física nada mais é que simplesmente uma passagem de planos onde a alma, nos planos espirituais se digna ser ela mesma, sem mesclas, sem máscaras, sem rodeios ou superficialidade, ao contrário do que vemos muitos adeptos de religiões com suas máscaras, com seus folguedos, com suas capas de cordeiro sobre o dorso de lobos vorazes.

Conquanto os capitães do mato do Além, estão a capturar, sem nenhum esforço, todo aquele agregado que foge dos princípios cristãos, quando se entregam às facilidades financeiras, à posições sociais, a pretensos lidadores do poder sem a chancela da vigilância e da prece. Cuidado pessoal. Vigilância redobrada ainda é pouca nesses casos. E seguindo esse meu comentário da semana, vamos refletir no que diz Emmanuel no livro “Alma e Luz”: “Quase todos os homens se atiram à conquista dos postos de autoridade e evidência, mas geralmente se encontram excessivamente interessados com as suas próprias vantagens no imediatismo do mundo”. Com ele e comigo, Caro Leitor Amigo?

20/10/2022 – Até a próxima quinta-feira pessoal. Muita paz.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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