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Você alguma vez já parou para pensar que amigos dos planos invisíveis, benevolentes e fieis a Jesus, desenvolvem trabalhos de assistência espiritual independentemente de credo, cor e raça? Se não, vamos prestar a atenção no que relata André Luiz pelo médium Chico Xavier no livro em estudo “No Mundo Maior”. Vejamos: “O instrutor Eusébio superintendia prestigiosa organização de assistência em zona intermediária, atendendo a estudantes relativamente espiritualizados ainda jungidos ao círculo carnal, e a discípulos recém-libertos do campo físico”.

Como podemos observar na citação in loco, existe uma parceria bastante acentuada entre o mundo físico e o mundo espiritual mais do que imaginamos. O progresso de um espírito se faz pelo que ele já conquistou de razão e sentimento, como também de novos aprendizados que serão passaporte para fortalecer sua fé e a sua esperança no porvir mais proveitoso de se viver.

E um desses espíritos altruístas é o instrutor Eusébio que merece toda a nossa atenção nesse livro. O seu trabalho consistia principalmente em assistir espíritos encarnados mas que já possuíam ciência espiritual indispensável para essa assistência, como também, recém-libertos do corpo físico com a mesma identidade. Segundo os dizeres de André Luiz, quando o trabalhador está pronto, o serviço aparece. E eu concluo: o conhecimento aqui também é de bastante importância para tal mister.

Todos nós, ainda devedores da Misericórdia Divina temos o dever de intensificar a nossa atenção à parte espiritual que nos imprime sua grandeza enquanto estamos jungidos a um corpo físico. A alma precisa de alimento e esse alimento é a prece. Deixemo-nos com que ela fale com a alma em nós. Que ela se agigante mais que o próprio corpo para que esse corpo possa se espiritualizar diante dela.

O viver não significa tão somente receber oxigênio e liberar gás carbônico. A vida em si é bem mais que isso. Vamos trabalhar mais a nossa essência espiritual que precisa de maiores cuidados. Muitos de nós a desprezamos por motivo de ignorância e rebeldia, mas o fato é que hoje erramos com consciência. Pior, não é mesmo? Sabemos que o remédio amargo das provações é essencial para a purificação do nosso espírito. Por que então tomá-lo em conta-gotas? Mais vale praticar também a palavra do que deixar essas mesmas palavras acomodadas numa pseudossabedoria aquém dos valores reais que o espírito necessita para evoluir.

Vamos descer dos púlpitos e pregar o que a anos e anos viemos dizendo aos outros e não para nós mesmos. Vamos assistir mais de perto aqueles a quem tentamos nos aproximar, por ora, só com olhares. E olhe lá… Aproximemo-nos com braços e abraços para que os corações se inflam mais de amor como alimento primordial das almas em comunhão com Deus. De acordo, Leitor Amigo?

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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