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            Convenhamos que a fé nos dias atuais está sendo manipulada pelo dinheiro que em nada auxilia aqueles que tanto sonham com um “milagre” a curto prazo. Que os reais beneficiários não estão nem aí pelo que você sente ou necessite, mas sim, do que você pode desembolsar no rotulado dízimo, quais lobos vorazes sob pele de carneiro.

            Seguindo esse meu pensamento, vamos ver o que o Instrutor Eusébio diz quando da presença de André Luiz a uma pregação, no seu livro “No Mundo Maior” no seu capítulo 15, intitulado “Apelo Cristão”, pela mediunidade de Chico Xavier: “Se o patrimônio da fé religiosa representa o indiscutível fator de equilíbrio mental do mundo, que fazei do vosso tesouro, esquecendo-lhe a utilização, numa época em que a instabilidade e a incerteza vos ameaçam todas as instituições de ordem e de trabalho, de entendimento e de construção?”.

            Esse livro foi recebido por Chico Xavier no ano de 1947 e, conforme as palavras do ilustre mentor, as coisas não mudaram muito em pleno século XXI. A fé está sendo forjada por representantes de muitas religiões que atestam a sua cristandade movidos por interesses pessoais os mais sórdidos. Não é só o dinheiro que lhes alinham o desequilíbrio, mas também fórmulas mágicas, rituais sem sentido, dogmas que eclipsia a verdade, invencionices e achismos que adentram, também nas Casas Espíritas num espetáculo de horror inimaginável. Nem mesmo os supostos mentores de muitos grupos conseguem afixar seus sábios conselhos, onde esses mesmos grupos estão indo de encontro a todo e qualquer aviso de vigilância, de estudos, de análises e de prece por parte deles.

            Agem conscientes que estão errados, mas não admitem em momento algum aquela pequenina investida silenciosa e sutil de espíritos inferiores que lhes atentam magneticamente o que eles desejam que mais façam.

            Daí, o Instrutor acima quando diz a André Luiz “…que fazei do vosso tesouro…”, sem utilizá-lo em prol do próprio esclarecimento mais sadio e mais seguro? A instabilidade de sentimentos extrapola todo sentimento voltado para uma cristandade em coma induzido. As incertezas que o futuro faz sentir no coração de muitos fiéis que procuram se tornar deuses fora do tempo, olvidam que o futuro apenas a Deus pertence. E essas incertezas adentram corações vigiados e coordenados por entidades terceiras, interessadas tão somente em desequilibrar e fazer desacreditar, para o mundo, a Doutrina dos Espíritos tão bem compilada pelo professor francês Allan Kardec e tendo dado contínuo do seu próprio trabalho por Chico Xavier.

            Não podemos deixar que todo esse magnífico edifício de conhecimentos venha a ter rachaduras em mãos que, sequer, estão preparadas para lidar com forças espirituais inferiores que tem um maior campo de visão e de ação diante de razões fragmentadas e de uma fé cega, não tão bem questionadas por alguns confrades e confreiras. Todo cuidado é pouco, não é mesmo? Não foi à toa que Jesus nos pediu para vigiar e orar e, isso, a todo instante. Comigo, Leitor Amigo?

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

 

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