Senhoras e Senhores,
Mudanças… Renovações… Transformações… Iniciativas…A evolução nos seus eixos do progresso impulsiona os seres dos Universos infinitos como Casas do nosso Pai, no sentido de nos aproximarmos em inteligência e sentimento da Essência Paterna e Criadora de Deus. É necessário tais mudanças… É indispensável tais renovações… É imprescindível tais transformações.
A espécie humana que hoje domina o planeta Terra, tem em sua fisiologia espiritual os genes da progressão de ideias que, naturalmente vão ganhando campo no entendimento das criaturas. Não será tão somente querer mudar, se continuamos com os braços cruzados, quais crianças birrentas e mal-educadas. A evolução tem outras diretrizes mais positivas e que engrandece toda criatura disposta a reformar-se.
Estamos acostumados, vamos dizer assim, ao arroz com feijão todos os dias, olvidando que o organismo nos pede outros fatores de fortalecimento dos anticorpos que protegem nosso corpo físico às imtempéries que, vez outra, nos submetem ao crivo das nossas más escolhas. Nosso livre-arbítrio é passivo à nossa vontade e, concomitantemente, às suas consequências. Conquistamos desde muito a razão ainda não absoluta no solo ainda árido da nossa inteligência. Mas, com vontade e determinação, chegaremos aos degraus da perfeição relativa onde compreenderemos Deus na Sua Augusta Majestade.
Nesse novo capítulo do livro “Libertação”, vamos encontrar muitas transformações bilaterais quando … dos agentes de Gregório responsáveis diretos em obsedar Margarida. Graças ao marido tê-la levado à um Centro Espírita e solucionado – em parte – o seu problema obsessivo, outros tantos espíritos apareceram em socorro com a equipe de Gúbio por consequência dos antigos obsessores cruéis passarem para o lado do Bem.
Para ilustrar esses meus humildes comentários, vamos ver o que Lísias diz a André Luiz a respeito no livro “Nosso Lar”, pela mediunidade do saudoso Chico Xavier. Vejamos: “— Convém não esquecer, contudo, que a realização nobre exige três requisitos fundamentais, a saber: primeiro, desejar; segundo, saber desejar; e, terceiro, merecer; ou, por outros termos, vontade ativa, trabalho persistente e merecimento justo”.
Desejar… Não sabemos ainda o que desejamos para nós. Somos sugestionados a buscar subsídios da vontade inveterada, não reconhecendo que aquele desejo realmente se nos afigure justa necessidade. E um exemplo clássico que vemos são as promessas de princípio do ano novo nas praias do país. Milhares e mlhares de pessoas ali reunidas, tentam – sempre em vão – melhorar o ritmo de vida frenético em que se encontram digladiando ferozmente não para sobreviver, mas sim para sobrepor-se ante seu semelhante. Existe uma diferença muito grande entre sobrevivência e avareza. O homem se consubstancia ser avaro em muitas das circunstâncias em que ele se vê poderoso, reclamando sempre de barriga cheia. A vontade ativa aqui se mescla envolvida de sombras ou de luz, a mercê daqueles que, párias da Criação, não pensam por vontade própria. Portanto, no ato do desejar, voltemos nossa atenção à vontade sempre ativa no bem. Fica a dica.
Saber desejar… Se não sabemos controlar nossos pensamentos, quiça saber desejar o que de bom se nos nutre. Desejamos de tudo um pouco, mas no final da história sempre estamos de diarreia mental por não diferenciarmos as bactérias dos vícios, com os anticorpos das virtudes. Em todas as circunstâncias da vida, nunca estamos satisfeitos com as situações que nos envolve no quadro da competitividade espiritual. O básico aqui é o “ter” e não o “ser”. Não sabemos distinguir do necessário e do supérfluo. Exemplo: Para que uma pessoa vai precisar de mais de cinquenta pares de sapatos? Imagina ser uma centopeia humana? Quem sabe poderá ser nos planos do Espírito alimentado por lá esse vício? Portanto, saber desejar repercutirá no trabalho persistente. Deseje o bem no trabalho voluntário e terá sob seus pés a luz da esperança a guiar sempre seus passos.
Merecer… Aqui está o ponto central das nossas vontades. Temos o livre acesso do nosso pensamento para desejar tudo que almejamos. Natural de todo ser humano. Porém, contudo e todavia esse mesmo ser humano se esquece de que nem sempre o que deseja chegará de pronto às suas mãos. Na grande maioria dos desejos, eles não se realizam não porque Deus assim determine, mas porque não temos o devido merecimento para conquistar algo ou alguma coisa que não estamos suficientemente preparados para debandar vontades aleatórias. Portanto, merecer tem como base principal o merecimento justo. Devemos nos considerar ainda como crianças malcriadas e, se comportando como tais, o próprio destino não colocará mais fardos pesados daquele que nos é de direito carregar.
Como poderemos observar até aqui, o desejo de mudar além da vontade nobre em deixar o pântano do sofrimento exigirá para todos nós o merecimento do esforço digno. Todos nós temos culpa no cartório divino e, por isso mesmo, segundo André Luiz no livro “Libertação”, pela mediunidade de Chico Xavier “… uma dor maior sempre consola uma dor menor”. Sempre, sempre nos quadros de provas e expiações que nos visita nosso mundo interior, exprobamos aos quatro ventos que a nossa dor é a maior de todas. Muita das vezes é um engano tremendo da nossa parte.
A nossa permanência vital nesse mundo exigirá da nossa parte um cuidado especial não apenas com o corpo, mas sim com o nosso espírito. Ao contrário que deveria ser, estamos maltratando e muito nosso corpo físico e mais ainda o nosso espírito. Estamos sendo desleixados e com isso, nossa passagem nesse planeta está se encurtando pesarosamente. Causamos em nós machucaduras que fortalecem ainda mais os distúrbios mentais causadores de tragédias morais internas e externas. Somos, em verdade, muitas vezes carrascos de nós mesmos
Auxiliemo-nos amparando os outros com as dores maiores que a nossa, porque se a dor é inevitável para todos nós no degrau da evolução em que nos encontramos, o sofrimento será opcional segundo a sintonia que lhe oferecemos. Não se faça de vítima, pois o mundo está repleto de aleijados do espírito em que o seu sofrimento e a sua descrença encontrarão em seu otimismo, seu porto seguro, seu apoio abençoado, seu levante em forma de paz e amor. Vamos tirar a atenção do nosso umbigo? Já está passando da hora desse desejo de mudar começar em nós mesmos para que possamos oferecer ao outro um ombro amigo, um braço acolhedor, um abraço em que se aproximam alma com alma, coração com coração, como sendo você e o seu semelhante almas em sintonia com Deus, nas palavras de Jesus quando disse: “Eu e o Pai somos um”. Comigo meu Caro Leitor Amigo?
13/04/2023 – Até a próxima quinta-feira. Divulguem-na para nós. Gratidão.
Aécio Emmanuel CésarMédium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.