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Ainda hoje se acreditaria em um Éden paradisíaco, onde os “eleitos” do Senhor, viveriam apenas a ouvir querubins tocando harpas, esquecidos dos afetos queridos jogados sem nenhuma piedade nas regiões trevosas da dor eterna?

Críticas à parte eu creio que esse pensamento está mudando nos tempos que correm. Apenas uma minoria se contenta com esse estado fictício de tranquilidade… Aparente.

Seguindo o meu raciocínio, vamos ver o que está registrado no livro “Obreiros da Vida Eterna“, psicografado por Chico Xavier, do Instrutor Gotuzo – também médico – que diz a André Luiz, também asilado na Casa Transitória Fabiano nos planos espirituais, quanto ao espanto que teve quando veio, a saber, que não existia o céu monótono a que tantos desejam intensamente na Terra:

A maior surpresa para mim, presentemente, é a paisagem de serviço que a vida espiritual nos descortina”.

Essa notícia pegará muitos, de surpresa. Mas, não poderia ser de outra forma. Tanto quanto nosso corpo se atrofia se ficarmos sem nenhuma atividade física, no mundo espiritual, o nosso perispírito – uma das roupagens do Espírito – também se definhará, trazendo transtornos inimagináveis ao nosso contexto de elevação.

Essa ideia de que morrendo venha o tal descanso, tão imerecido, para todos nós, vai se tornando cada vez mais obsoleto na frente religiosa de algumas igrejas na Terra.

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É difícil, pois, aceitar esse parecer enquanto milhares e milhares de irmãos nossos se encontram em regiões trevosas sem nenhuma oportunidade de rever suas faltas perante a própria consciência. Graças a Deus não é dessa forma.

Que Deus seria esse que não se importaria com os Seus filhos entregues ao azorrague da dor e do sofrimento eternos?

Qual seria a mãe que, descobrindo que os seus filhos estariam no Inferno escaldante, não deserdaria de tudo no Céu indo ao encontro da sua prole, no objetivo único de dar-lhes conforto e confiança em dias melhores?

Agindo assim não seriam essas mulheres maiores que um Deus sem bondade?

Muito serviço existe, sim, nos planos invisíveis aos olhos humanos, em que venha imaginar a nossa vã filosofia religiosa. Quantos resgates nos desfiladeiros das sombras e das trevas!

Quantos preparativos existem no sentido de enviar milhares de espíritos através das reencarnações sucessivas a ganhar novo corpo de carne e, assim, obterem novas chances de aprendizado!

Quantas intervenções de amigos e parentes são preciosos cilícios de paz aos corações amados retalhados pelo infortúnio do remorso!

Para melhor compreensão do assunto, vamos ver outra citação do instrutor acima sobre o tema:

Aguarda-nos atividades e problemas tão complexos de trabalho, que mais venturosa lhes seria a existência totalmente desprovida de encanto, com pesadas disciplinas a lhes inibirem as divagações”.

Quanto de verdadeiro existe nesse pensamento, não acha? Assim sendo, o que nos estaria reservado se se vivêssemos em plena disciplina das nossas ações – aquelas mais sagradas – desde o berço até à velhice?

Com certeza a nossa consciência estaria bem mais tranquila quanto ao trabalho ainda a ser realizado nos planos espirituais.

Concorda comigo, Leitor Amigo? Cap. 5f

Aécio Emmanuel Cesar

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