Senhoras e Senhores,
Mãe… Como disse tão bem Chico Xavier: “Quando uma mãe faz uma prece pelo filho, ela arromba as portas do Céu”. Sim. E é uma pena que muitos e muitos filhos não sabem ou não souberam desbravar os sentimentos de suas mães. Mas, mesmo esquecidas, tanto em vida quando em morte, elas movimentam o Universo para estar com seus filhos desgarrados pelos caminhos das ilusões. E com Gregório não foi diferente.
Matilde ainda procurava de todas as formas despertar seu filho, Gregório, das sombras em que se encontrava resoluto. Suas palavras as vezes, lapidava aquele coração empedrado, mas no mesmo instante, sua maldade alimentada, dava seu grito coordenando os sentimentos daquele pária das trevas.
Sua voz que irradiava plena brandura daquela garganta produzida pelo ectoplasma de Gúbio, ganhava aos poucos a confiança de Gregório, em comunhão com sua revolta alimentada do poder que pensava ter em mãos. E num levante diabólico desferiu com palavras rudes à voz que ouvia cândida e bondosa: “…Por quem és! Anjo ou demônio, aparece e combate! Aceitas meu desafio?”. E a mãe com doçura respondeu:. “Sim” E ele revida:. “Tua espada?!” E ela humilde:. “Vê-lo-ás em breve…”.
Após esse diálogo, aquela garganta aos pouco fora desaparecendo entre aquela escuridão. A equipe de Gúbio já pressentia que ela iria materializar ali ao socorro direto do seu filho. E ela aos poucos foi surgindo, ali, ao espanto dos seguidores de Gregório. Matilde procurava de corpo e alma se aproximar do seu filho, enfurecido atacando-a de longe. Mas, ela não se importou ante às investidas do filho amado. E aos gritos estentóricos, pediu à mãe que lhe mostrasse suas armas para o esperado duelo. Mas ela o desarmou quando disse:. “Eu não tenho outra espada, senão a do Amor com que sempre te amei!”. Não tem filho algum na Terra, mesmo o mais famigerado, o mais vil e criminoso, que não resiste à essas palavras de genuíno amor.
E quando ele conseguiu, por fim, enxergar a sua genitora, prorrompeu em choro convulso, deixando cair a espada de suas mãos e de joelhos:. “Mãe! Minha mãe! Minha mãe!…”. – E abraçando finalmente o filho:. “Meu filho! Meu filho! Deus te abençoe! Quero-te mais que nunca!”. Creio que esse quadro deveria ser um dos mais belos assistidos por Gúbio, Elói e André Luiz, quando relatou em seu livro “Libertação”, através das mãos abençoadas de Chico Xavier:. “Verificara-se, ali, naquele abraço, espantoso choque entre a luz e a treva e a treva não resistiu…”. Belíssima citação essa. E hajam lenços descartáveis…
Gregório, enfim, se tornou qual criança necessitada do acolhimento materno e num desmaio que se sucedeu, aconchegou ainda mais naquele acolhedor regaço de Amor. Depois de alguns momentos ali, mãe e filho, ela confiou Gregório aos cuidados provisórios de Gúbio, que a atendeu de pronto.
Não tinha como ficar sem emotividade daquele encontro e de um final feliz. O bem, como sabemos sempre vence no final, independentemente quanto tempo dure o mal. E, depois de encaminhar aquele tesouro filial de Matilde, Gúbio agradece a André pela ajuda inquestionável:. “Jesus lhe recompense, filho meu, pelo papel que desempenhaste nessa jornada de libertação. Nunca te esqueças de que o Amor vence todo ódio e que o bem aniquila todo mal”.
Sim, o Amor é a força mais poderosa do universo, capaz de vencer até mesmo o ódio mais profundo. Quando escolhemos amar em vez de odiar, construímos pontes e encontramos soluções pacíficas para os conflitos. Em meio às tempestades de ódio que assolam o mundo, o Amor é a luz que nos guia para sair das trevas. Ele nos lembra da nossa humanidade compartilhada e nos dá esperança de um futuro melhor.
O Bem, por sua vez, triunfa sobre o mal quando as pessoas escolhem agir incondicionalmente com empatia. Pequenos atos de bondade têm o poder de neutralizar a negatividade e espalhar uma corrente de boas ações.
Essa história que foi contada nesse livro, tem provado que o Amor sempre prevalece sobre o ódio mesmo a longo prazo. Exemplos de líderes pacifistas e movimentos sociais demonstram que a busca pelo entendimento e pela reconciliação é mais poderosa do que a busca por vingança. O Amor é uma energia positiva que contagia e transforma corações endurecidos pelo ódio. Quando demonstramos amor incondicional, estamos dando espaço para a mudança e para a cura.
A batalha entre o bem e o mal é travada diariamente em nossos corações. Ao escolher cultivar a bondade e a tolerância, estamos derrotando o mal dentro de nós e contribuindo para a paz no mundo. Amar e perdoar é um ato de coragem e sabedoria. Quando somos capazes de perdoar os que nos causaram dor, rompemos o ciclo de vingança e abrimos caminho para a coexistência harmoniosa. O poder do Amor em vencer o ódio e o Bem em aniquilar o mal está em nossas mãos. Cada ação que tomamos pode fazer a diferença e moldar um futuro mais amoroso e pacífico para todos.
E assim, termino hoje os comentários desse sensacional livro. Espero que vocês que me acompanharam desde o dia 07 de janeiro de 2021 até hoje, contando mais de dois anos de comentários humildes, tenham acendido uma luzinha de fé e de esperança. Eu fui o primeiro a ser beneficiado, onde aprendi muito com cada capítulo, cada parágrafo, cada página e principalmente com cada personagem em que, através da mediunidade de Chico Xavier nos trouxe. Obrigado meu Deus por finalizar mais um trabalho, mais um livro da série de André Luiz. Meus agradecimentos também registrados aqui vão para o médium Carlos Baccelli, que me orientou e incentivou-me a comentar os livros dessa série Luisiana a começar com o livro “Nosso Lar” no dia 08 de novembro de 2008. Obrigado de coração pelo aprendizado adquirido até aqui. E a partir da próxima quinta-feira, iniciaremos mais um livro “Entre a Terra e o Céu”. Espero contar com todos vocês nesse estudo. Gratidão a todos. Comigo nessa nova empreitada, meu Caro Amigo Leitor?
03/08/2023 – Até a próxima quinta-feira pessoal. Divulguem-na para nós. Gratidão.
Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.
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