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Você alguma vez já parou para pensar que nós mesmos nos sentenciamos à prisão mental, sofrendo horrores por questões de merecimento justo, esse, muitas vezes, visto indigno? Que o nosso perispírito – não tão bem analisado a contento –, resguarda todas as nossas ações felizes e infelizes na jornada evolutiva até então – por nós – alcançada?

Vamos ver o que registra André Luiz diante dos comentários do Instrutor Calderaro a respeito do assunto no livro de sua autoria “No Mundo Maior”, pelo lápis do médium Chico Xavier. Vejamos: “O corpo perispiritual humano, vaso de nossas manifestações, é, por ora, a nossa mais alta conquista na Terra, no capítulo das formas”.

Segundo a nossa evolução alcançada, hoje, sem o perispírito, não teríamos condições de se manifestar nos planos do espírito no capítulo das formas. O nosso perispírito ainda é semi-material e, portanto, sujeito à certas contingências da matéria. Segundo o que poderemos encontrar na Obra Básica, o perispírito pode adoecer e segundo suas propriedades até então adquiridas, poderá até ser acometido da segunda morte. Mas falaremos mais para frente a respeito.

Segundo ainda o Instrutor acima: “Para as almas esclarecidas, já iluminadas de redentora luz, representa ele uma ponte para o campo superior da vida eterna, ainda não atingido por nós mesmos”. Mais claro impossível, não é mesmo Leitor Amigo? Aqueles espíritos que se despojaram da forma, iluminados da redentora luz da evolução é um passo importante no campo superior da vida eterna isentos de tudo que faz lembrar da materialidade em todos os seus seguimentos.

Assegurando melhor raciocínio, complementa ele: “Para os espíritos vulgares, é a restrição indispensável e justa”. Para os espíritos com esse comportamento, nada mais justo que limitar o perispírito segundo as necessidades pelas quais necessita o espírito na atual conjuntura. Precisa-se da luz da razão alimentada pelo combustível do sentimento para se depurar das sujidades morais que ainda abarrotam muitos no submundo da inferioridade.

E para fechar com chave de ouro, conclui: “Para as consciências culpadas, é cadeia intraduzível, registrando os erros cometidos, guardando-os com todas as particulares vivas dos negros momentos da queda”. Aqui poderemos registrar o nosso Juiz Fidedigno, ou seja, a nossa consciência ativa atuando consideravelmente no perispírito dando-lhe o suporte físico, espiritual e mental segundo suas reais necessidades. À medida, porém, que vamos nos metamorfoseando, vamos aliviando o nosso fardo de culpas para ascendermos, um dia, à criaturas forjada apenas de luz. É… Quando, então, decidiremos deixar a matéria, despindo-nos dos seus despojos nauseabundos? Você já tentou tal caminho, Leitor Amigo?

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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