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Senhoras e Senhores,

            Ladrões… Vistos por nós como os enviados do mal. Que matam sem nenhuma culpa na consciência, embora irá pesar muito quando o julgamento lhe vier pedir contas à Justiça Divina. Sabemos que o mal reina ainda na Terra. E como está fazendo vítimas, não é mesmo? Seria a Lei de Ação e Reação… De Causa e Efeito… Do Carma…ou aquela outra não muito aceita Olho por Olho, Dente por Dente?

            Mas devemos considerar aqui que os ladrões em si não se preocupam se é de dia ou de noite, de ser idoso ou criança, se no centro das cidades ou nas periferias para praticarem suas atrocidades. Hoje morre com ou sem dinheiro. Em casa ou na rua. Religioso ou ateu.

            Seguindo esse meu raciocínio, devemos considerar outros tipos de ladrões que agem na surdina sob a capa de autoridades federais e municipais. É um contrassenso terrível o que estão fazendo nas Prefeituras, nos Governos, no Congresso. O que se tira de dinheiro do povo necessitado de melhoria digna de se viver e o pior é que esses ladrões, são os que mais tem dinheiro em contas no exterior, tem uma ótima vida social – não religiosa, claro, conforto, luxo, dinheiro a perder de vista. E o Brasil ainda impune, sempre está a deslizar nas cascas de bananas que o próprio povo as joga no chão e o mesmo, sempre se estatela no chão.

            Deixando esses ladrões que com certeza irão responder à Justiça Divina, vamos falar aqui um outro tipo de ladrões que uma maioria não conhece e, se conhece, ainda tem muitas dúvidas a respeito da sua existência. São os ladrões de almas. Isso mesmo. Ladrões de almas. Muitos se devem perguntar: Além de termos que aturar os ladrões vivos, agora vem com essa história de ladrões de almas? Infelizmente eles existem e, aceitando ou não, crendo ou não, eles estão indiferentes à sua credibilidade ou não.

            André Luiz em companhia de Sidônio, analisam o comportamento da médium que tem como fraqueza moral o ciúme descontrolado pelo marido que apenas trata bem às mulheres que lhe aproximam para pedir alguma orientação e que achando – a esposa – com essa porta do coração escancarada espíritos das sombras a submetem à sua suposta proteção, principalmente quando desligada do corpo através do fenômeno natural do sono. Essa passagem se encontra no livro “Libertação”, ditado por André Luiz através da mediunidade de Chico Xavier.

            André preocupado com as investidas dessas entidades com livre acesso à sua vítima, ouve de Sidônio: “Estes companheiros retardados procedem com os médiuns à maneira de ladrões que, depois de saquearem uma casa, acordam o dono, hipnotizam-no e obrigam-no a tomar-lhes o lugar, compelindo-o a sentir-se na condição de mentiroso e mistificador”. Isso é o que mais acontece com todo ser humano encarnado, principalmente com aqueles médiuns que não se valem do estudo, como também de presidentes de Casas Espíritas, onde quando não abusam da autoridade que na verdade não tem, ficam desleixados à sombra de médiuns vistos por eles como inatingíveis às investidas das sombras.

            Muitos espíritos inteligentes agem na surdina com esses tipos de médiuns, em que sua sagacidade em desequilibrarem suas faculdades mediúnicas agem sutilmente na fragilidade que logo, logo descobrem. Fazem os desacertos psicológicos para triunfarem nas comunicações faladas e/ou escritas, diante de uma plateia não muito atenta aos menores detalhes e quando a mentira se concretiza, essas entidades puxam-lhe o tapete fazendo com que médiuns desse quilate vejam e sintam os desenganos praticados, passando a ser mentirosos e mistificadores, não conseguindo conquistar a confiança daqueles que o classificavam como expoente seguro da mediunidade.

            Mesmo com a palavra firme de Sidônio, André Luiz ainda sensibilizado pela médium influenciada por entidades das sombras, recebe novos argumentos de aprendizado: “… mas, na intimidade de nossa tarefa, que será mais aconselhável? Espantar moscas ou curar a ferida?”. Creio que aos estudiosos dessa obra, deixou passar em branco essa citação. Muitos, quando se asseguram dos fracassos de muitos amigos médiuns, procuram alentá-los com perspectivas de incentivos quanto ao futuro, mas que, em nada, favorece de segurança a eles, no sentido de não cair na mesma armadilha incontáveis vezes. Desejam, de bom grado, extirpar o desequilíbrio podando-lhe apenas as arestas da influenciação e não cortando o mal pela raiz, com mais severos estudos e um trabalho mais acentuado de desobsessão.

            E por outro ângulo esse desatino – doutrinador-médium, tem para com esses dois valiosos incentivos: “Tais dificuldades são lições valiosas que o Espírito do medianeiro, entre encarnados e desencarnados, deve aproveitar em benditas experiências e não nos compete subtrair o ensinamento ao aprendiz”. Com toda certeza toda queda quando melhor analisada, faz com que desenvolva anticorpos da madureza espiritual no conhecimento e na humildade em sempre estarem aprendendo a errar menos e ganhando novos subsídios de confiança de todos.

            Em grandes situações, quando o médium se deixa levar por esses tipos de assaltos mentais, muitos se acomodam na tragédia anunciada, preferindo se esconderem sobre as colchas da maledicência, do descrédito, da insensibilidade mediúnica ao ponto de se entregarem – de corpo e alma – aos seus obsessores que, satisfeitos, são jogados à descrença e a inconfiabilidade dos julgadores, esses também encarnados – que mais atentos, procuram de tudo para ver o nosso fracasso.

            É lamentável quando muitos lidadores da mediunidade deixam ao léu das provações médiuns que erraram, tropeçaram e caíram na falta de vigilância e com certeza de preces, olvidando que em futuro não muito longe, podem vir a cair em piores e angustiantes situações impossibilitados muitas vezes de reerguer na presente existência quando o remorso e a loucura os forçam a se desligarem da vida através do suicídio direto ou indireto.

            E para fortalecer esse meu raciocínio, vamos analisar as palavras de André Luiz no livro “Sinal Verde, Cap. 20, pela mediunidade do saudoso Chico Xavier…. “O erro ensina o caminho do acerto e o fracasso mostra o caminho da segurança. Toda realização é feita pouco a pouco”. André Luiz – Chico Xavier. Comigo e com ele, meu Caro Leitor Amigo?

30/03/2023 – Até a próxima quinta-feira pessoal. Divulguem-na para nós. Gratidão.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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