Senhoras e Senhores,
O Pulo do Gato… “Reza a lenda que, a pedido da onça, o gato ensinou todos os truques de suas acrobacias. Se achando muito esperta, a onça teve certeza de que teria o gato em suas garras. Preparou o bote e… puft! Com um salto para trás, o gato escapuliu. Ao reclamar deste salto desconhecido, a onça escutou do bichano: “Você acha mesmo que vou ensinar o meu pulo do gato? Descubra o seu você mesma!”.
Diante dessa historinha com um significado bastante profundo, podemos admitir que os habitantes das sombras tem sempre uma carta na manga para pegar médiuns invigilantes ou se acham os tais na mediunidade sem procurarem estudar a sua essência. O mundo invisível tem dessas coisas.
Aqueles que seguem meus comentários já sabem a história que está desenrolando com o caso de Margarida. Pois bem, hoje iremos discorrer acerca do atendimento dela com o médico que o marido arrumou para ver se acha uma solução para o problema dela. O médico até que tinha facilidades mediúnicas para comunicar com os espíritos. Isso quem diz é André Luiz para Gúbio relatado no livro Libertação” através da mediunidade de Chico Xavier. Vejamos a citação: “É forçoso convir, porém, que este vidente é vigoroso na instrumentalidade. Permanece em perfeito contato com os Espíritos que o assistem e que encontram nele sólido sustentáculo”.
Interessante a citação acima, porque ele não diz se esses espíritos são da luz ou das sombras, embora Gúbio não desejasse que Margarida fosse a esse local. Lembram-se dessa passagem? É tanto o que veremos na seguinte citação: “… não vemos aqui qualquer sinal de sublimação na ordem moral. (…) … sintoniza-se com as emissões vibratórias das entidades que o acompanham em posição primitivista”. Como podemos notar, esse médium não procura atender aos ditames da mediunidade segura com seu amplo aspecto de diferenças em pontos de vista que não se homogeneízam. Algumas vezes pensamos estar protegidos, mas na realidade estamos é sendo escravos da ignorância.
A permuta de pensamentos e sentimentos entre encarnados e desencarnados é impressionante. Não sabemos ao certo quem controla quem. Aqui, na maioria das vezes, sintonizam os homens com espíritos com os mesmos vícios, mesmos desequilíbrios, mesmos tinos de primitividade e maldade. Sem generalizar podemos encontrar espíritos iluminados que renunciam para dar mostras de Caridade entre os homens.
As entidades de Saldanha, que ele não perdia sua vítima do seu olhar, pediu a elas que falassem com o médico que o problema de Margarida é o seu sistema nervoso que está em frangalhos e que cada um de nós temos nosso próprio destino. Que procurasse um psiquiatra. Saldanha tinha a fisionomia de vitorioso. Aos olhos espantados de André ele relata: “… como é possível enganar a muitos quando o homem apenas confia na estreiteza da sua própria observação”. Daí uma vigilância redobrada quando procuramos contatar com os seres invisíveis. Nem sempre eles são mentores amigos e sim, nos escravizando nas próprias vicissitudes que alimentamos juntamente com eles.
Muitos médiuns caem em armadilhas por questões de falta de estudos, assinando decretos morais com entidades sombrias ao gosto da liberdade de muitos presidentes de Centros que aceitam calados muitas “novidades”, por não saberem ao certo as causas por trás da mediunidade ou para não deixar certos médiuns melindrados com indispensáveis puxões de orelhas. Não sei aqui quem é mais irresponsável: se o presidente que ignora as normas estabelecidas principalmente no O Livro dos Médiuns, ou determinados médiuns teleguiados pelas sombras que pensam serem os tais sendo usados para trazer a cizânia no Movimento Espírita. Difícil tal escolha.
Daí o pulo do gato dos sitiantes das sombras para com alguns médiuns que não estão assegurados nos conteúdos que nos traçam muitas questões sobre o lado invisível que desconhecemos na sua grande totalidade. Daí a observação muito sensata de Gúbio quando disse: “Jamais endossaremos um Espiritismo dogmático e intolerante”. Esse pensamento engloba bastante o que muitos confrades e confreiras estão trazendo para essa Doutrina que não tem nada a ver com os postulados em que ela fora alicerçada.
Muitos médiuns navegam em mares tortuosos da insensatez, buscando o lucro substancioso e não se sacrificando para o bem-estar dos semelhantes. Não é um trabalhador preocupado com a Causa, com a Doutrina, com todos aqueles que deram suas vidas para tornar o Espiritismo como o Cristianismo Redivivo. Será que o destino dessa Doutrina será o que a Igreja católica fizera com o Cristianismo? Se aqueles que continuam em cima do muro não derem sua parcela de despertamento para esses que a estão maculando, teremos simplesmente mais uma religião comandada pelos sequazes das sombras.
“O caminho da oração e do sacrifício é, portanto, indispensável ainda a quantos se propõem dignificar a vida”. Difícil tal caminho para a maioria de nós, não é mesmo? Desculpas esfarrapadas muita das vezes fazem com que adiemos várias vezes nosso testemunho diante do Sumo Bem. Até quando essa fuga? Daí o fortalecimento do “… Espiritismo com Jesus, única fórmula de não nos perdermos em ruinosa aventura”. E devo esclarecer aqui que tem muitos neófitos espíritas tentando tirar Jesus e Chico Xavier da Doutrina. Pelo menos em muitas Casas Espíritas eles já estão sem a presença de Chico.
É aterrador ter que dizer isso, mas os livros de Chico em muitas Casas Espíritas estão sendo trocados por outros livros de médiuns desconhecidos e muitos deles obsidiados que não chegam ao último ponto de qualquer livro da lavra mediúnica do nosso Mineiro do Século. Além de não colocarem os livros em mesas mediúnicas, em reuniões de estudos, chegam ao implante de não colocar nas mesas dos salões onde se fazem palestras. Falar dele então… Vergonhoso.
Saldanha após o casal se retirar da clínica, abraçou seus capangas pelo belo trabalho realizado, desviando mais uma vez Margarida do seu amparo espiritual. Como denominei o título de hoje O Pulo do Gato, para reforçar deixo para refletirmos o que Saldanha disse aos seus capachos: “Vamos amigos! Quem começa a vingança deve marchar seguro até o fim”. Quantos de nós nos encontramos idênticos à esse médico, não é mesmo? Quanta distração nociva! Quantas palavras floreadas sem o tino vigoroso da prática da Caridade! A nossa participação no mundo quanto à nossa fé seria tão somente essa? Estaria ligada profundamente com a nossa religiosidade ou nossa religião às avessas? “Ser ou não, eis a questão” Como andaria nossa consciência ante o Criador, Jesus, Kardec e Chico? Tranquila com certeza não se encontra. Comigo Caro Leitor Amigo?
01/12/2022 – Até a próxima quinta-feira pessoal. Divulguem-na para nós. Muita paz.
Aécio Emmanuel CésarMédium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.