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Onde está Senhor Jesus, que os homens, a quem dera Sua vida não mais o conhece?

Poderíamos hoje enquadrar-nos nas suas últimas palavras que disse antes de morrer na Cruz?

Perdoe-lhes Pai, porque não sabem o que fazem.”

Certamente que a nossa consciência nos acusaria de chofre. O comércio na época de Natal tomou versão diferente.

Hoje festeja o dia do Senhor admirando um velhinho de barbas brancas que em nada iguale ou que seja superior a Você. As luzes das lojas também anunciam o Seu pensamento, mas a razão de sê-las não é dirigida para Você.

Os cânticos natalinos podem até soar fundo em muitos corações, mas a sua essência não se encontra alicerçada nas fibras delicadas da Sua presença entre nós.

O que nos falta, Jesus, acontecer para que possamos voltar o nosso olhar para a verdadeira irmandade de almas a que tanto nos foi transmitida e ainda nos é inspirada todos os anos, mas sempre em vão?

Tantas guerras, tantos choros, tanto ranger de dentes, tanta violência. E a Humanidade prefere se desligar dessa realidade infiltrando seu pensamento, maquinalmente, na horda infamante dos desejos materiais insaciáveis acusando, ela própria, como sua ainda delatora.

Por que não sentimos n’alma o poder das Suas palavras, Jesus; dos Seus exemplos de simplicidade, de bondade e de humildade? Onde estariam eles depositados? Nos presentes? Na ceia farta? Ou em poucos corações aconchegados pelo Seu Divino Amor?

Mesmo que a essência natalina nos envolva o coração, ainda há algo que não conseguimos abstrair desse contexto divino e maravilhoso: a Espiritualização da Humanidade, ainda que, humana.

E, mesmo passados mais de dois mil anos, o Seu nome ainda perdura nos lábios de muitos dos seus fieis, mas é pequenina a parcela de corações apiedados.

Onde está você Jesus, que as orações que lhe são dirigidas não conseguem viajar no éter cósmico de onde todos nós formamos uma grande família?

O que dizer então das lágrimas derramadas ante os sofrimentos acerbos, enquanto nos revestimos de metáforas belamente ensaiadas nos púlpitos religiosos e que, em nada, o dignifica como nosso Salvador?

O que posso dizer-lhe nesse momento Meu Senhor? Enquanto milhares de almas não lhe brindam o Seu Santo Nome, empanturrando-se com mesas fartas, muitos irmãos nossos passam fome e outros morrem nas sarjetas da vida as quais nós mesmos os colocamos.

Até quando? Por que essa confraternização natalina não possa dar continuidade nos outros dias do ano?

Haveria alguma diferença só porque Você nos inspira piedade e mais atenção aos estropiados do caminho apenas no Seu dia? Guarda-nos Senhor na Sua incansável misericórdia.

Mesmo sendo vendido por trinta moedas – hoje, com alto valor aquisitivo -, o remorso ainda não nos é bastante forte para que deixemos pelo menos nos levar pelo “suicídio” das nossas palavras vãs e ações as mais malfazejas.

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Quem nos dera Senhor, diminuir a insensatez com os nossos irmãos em jornada, reconhecendo que as indiferenças indigestas nos fazem ainda delatores de nós mesmos.

Que a nossa consciência possa nos direcionar para a Verdade que salva e liberta; que a Religião não nos faça escravos da vilania cruel dos seus representantes; e que a nossa Fé possa ultrapassar todos os escaninhos obscuros do nosso lesto coração.

Que a Sua luz translúcida seja sempre o nosso Norte Seguro pelo qual todos nós estamos destinados a servi-Lo. E que a Sua paz nos envolva o âmago do ser ainda retalhado pelas escarpadas dores morais que nos afugenta para as sombras.

Mas, em contrapartida, possa a nossa paz ser a Sua luz dos nossos próprios passos mesmo trêmulos…

Venha Jesus, acolhe-nos em Seus braços para que possamos, mesmo em lágrimas, garantir o saldo dos nossos débitos tornando nosso fardo mais sustentável.

Venha Senhor. Acolha-nos em seus braços. E que se cumpra, pois, a Sua magnânima vontade.

Seu servo,

Crisóstomo

Mensagem natalina pelo Espírito Crisóstomo. Médium Aécio E. César
01/12/2015

Onde está você Jesus?

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