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Ante os padecimentos que André Luiz narrava nos sítios de dor que visitava, seus habitantes estariam à revelia da Proteção Divina? Em lugar algum Deus não deixa de auxiliar Seus filhos entregues, voluntariamente, nos braços de infortúnios inimagináveis.

Segundo o que narra o autor do livro “Obreiros da Vida Eterna”, recebido no lápis do médium Chico Xavier, a irmã Zenóbia, administradora da Casa Transitória esclareceu bondosa ante o assunto em pauta: “Incansáveis trabalhadores da verdade e do bem visitam seguidamente esses sítios, convocando os prisioneiros da rebeldia à necessária renovação espiritual”. Muitos desses, no entanto, recolhidos do ambiente em trevas em que se encontravam vez ou outra os acusavam de violentadores e ingratos fugindo da presença de seus libertadores.

Como podemos notar o trabalho do bem é cheio de altos e baixos. Cada obreiro do Senhor reconhece em cada alma ali resgatada que o tempo de cada uma em despertar do pesadelo em que se encontrava, era diferente um dos outros. Mas, todas iriam de certa forma conscientizar da verdadeira vida em espírito.

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Como na Terra, nos planos espirituais não foge à regra no auxílio e acompanhamento de irmãos resgatados das trevas. Embora devamos salientar que a aceitação para muitos depende exclusivamente do próprio resgatado. Se em nada infundir esperança e persistência, difícil alimentar melhorias no espírito recalcitrante e rebelde.

No Umbral em que se encontravam a equipe de Zenóbia, juntamente com André Luiz, ela pede aos seus comandados que acendam archotes naquela gleba de sofrimentos. E o cenário foi de paralisar as cordas sentimentais do coração. André nunca tinha visto nada igual. Vejamos o que ele nos informa:

Contemplamos, então, sensibilizados e surpresos, monstruoso quadro vivo. Vasta legião de sofredores cobria o fundo, um pouco abaixo de nossos pés”.

Não precisaria entrar no inferno propriamente dito para sentir o ar abafado de penosas almas em desencanto. Na orla desse lugar era suficientemente abrasador aqueles espíritos em penúria e miséria. Contudo, a Irmã Zenóbia sempre vigilante, veio a complementar as suas elucubrações:

Recomendou-nos que nos congregássemos todos em grupo exclusivo, de modo a infundir respeito e temor nas perigosas entidades que ali se misturavam aos infelizes”.

Em lugares como esse em que a equipe da administradora visitava, podia ver entre os sofredores, entidades de cunho mais possessivo, que devotavam sua inteligência a perturbar as almas perdidas nas próprias indagações. Não se desperta da noite para o dia uma consciência abitolada em pontos de vista religiosos a se declarar confusa quanto ao ideal que os seus representantes lhes ofereceram. Quanto se ilude o homem no mundo por tão pouco, não acha Leitor Amigo? Cap.8

Aécio Emmanuel Cesar

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