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LOUVORES AO NATAL DE JESUS

Meu Senhor,

            Quando Pedro O viu pela primeira vez no mar da Galileia entre as embarcações, seu coração acelerou em seu peito por uma felicidade incontida.

            Não sabia ele, até então, de onde vinha tanta alegria quando O avistava pregando as bem-aventuranças para uma enorme multidão que O ouvia, ávida de Esperança e Fé.

            Distribuiu, Ele, Jesus, no mundo, o Amor que ainda não o conhecíamos. Repartiu tanto o pão espiritual quanto o alimento substancioso. Amou aquela gente como ele nunca tinha visto alguém amar outro semelhante em toda sua vida.

            Pregou a Paz, trazendo Luz às consciências adormecidas. Amou o mundo de tal maneira que deu Sua vida no sentido de mostrar um Pai Magnânimo e Justo.

            E pensando amá-Lo ao seu modo, O abandonou quando Ele mais precisava da sua presença, negando, sua convivência para com Ele, por três vezes diante da populaça enfurecida.

            Mas a Sua morte não foi em vão. A força da Vida Imortal brotou em su’alma abrindo novos horizontes onde sua Fé antes fragilizada pelo medo e pela insegurança, ganhou também o madeiro, sendo crucificado de cabeça para baixo por não desejar igualar-se na posição de Seu Mestre e Salvador seu.

            Senhor. Eras se passaram nas eiras do tempo. O remorso ainda corroía os recônditos desse espírito. E pediu nova investida na matéria mais densa, levando Seu nome e Seu amor, agora fazendo parte da família italiana Bernadone.

            Como foi belo o despertar de Francisco mesmo em um mundo corrompido pelo poder religioso. Ouvia, sim, diariamente, a voz do Mestre sussurrando em seus ouvidos como uma canção de ninar. Apresentou-se logo ao Seu chamado. Procurou levar Esperança aquele povo sofredor e desiludido. Deu-lhes a água da Vida Eterna através do Seu Evangelho. E como cresceu satisfatoriamente em Espírito e Verdade.

            E foi tanto esse Amor e dedicação suprema a Jesus, que esse “francês” foi estigmatizado pelas Suas chagas, aquelas mesmas chagas em que também marcaram suas mãos e seus pés por acreditar na revivescência da Boa Nova como futuro Consolador Prometido.

            Ah… meu Senhor. O quanto ofereceu para esse Espírito, oportunidades na Terra para reverenciá-Lo juntamente com os nossos irmãos ainda desorientados e aflitos. Foi na França, o Codificador primaz dessa Doutrina de Amor e Paz, como também deu-lhe em outra existência, um novo corpo, agora nas terras do Cruzeiro; um carinhoso nome lhe foi dado, Chico Xavier, tendo novos pais, muitos irmãos consanguíneos como inúmeros outros irmãos espirituais, exemplificando através da mediunidade bendita, no interior mineiro, a simplicidade ligada a outras existências, sustentando a sua fé que faz remover montanhas e andar pelas águas, irradiando-a pelo Universo infinito, movido exclusivamente pela vontade de sempre servi-Lo e amá-Lo incondicionalmente. E por esse amor sublime também lhe apareceram nas mãos e nos pés os estigmas do Cristo. Também em sua cabeça marcas de um capacete de espinhos. E a Sua presença, Mestre Amado, sempre O envolveu carinhosamente de bênçãos em todas essas suas várias vidas passadas, em épocas distintas, sendo o mesmo Espírito na escalada do Infinito. E como o Senhor nasceu, viveu e morreu envolvido em trajes de humildade, ele se assegura agradecido mais uma vez, por tê-lo amparado e fortalecido nas suas andanças por esse mundo como carta viva do Evangelho Redivivo, ao ponto de envolve-lo –  para ele sem nenhum merecimento -, adormecido em Seus aconchegantes braços, quando se despedia da sua última investida na carne.

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Senhor. O tempo urge. Sabemos hoje a importância de amar a Deus acima de tudo e de todos e ao próximo como a nós mesmos, independentemente de datas. Reconhecemos que o nosso lar é o verdadeiro templo sagrado em que deveremos devotar-nos como Seus assegurados seguidores. E que a religião, se é que poderemos chamar assim, seja a Caridade transparente, sem rótulos, sem rituais, sem dogmas, sem engodos ou superficialidades a cada momento de nossas vidas.

            Hoje, mais uma vez estamos todos aqui, meu querido Mestre, a lembrar o Seu nascimento.

            Que sejamos, sim, mais verdadeiros Senhor, eu e todo aquele cristão genuíno a nos tornarmos os Cireneus da Vida Eterna auxiliando, com o Seu nome, irmãos nossos a carregarem seus fardos de pesadas dívidas, não limitando-nos tão simplesmente às palavras no serviço ativo do Amor exemplificado e que sempre, sempre praticou.

 Ave Cristo! Nós O saudamos hoje e pela eternidade afora. E que a nossa Mãe Maria Santíssima nos envolva em seu manto de refrigério e bonança, segundo o merecimento de cada um de nós.

Grato, mais uma vez por tudo, em sempre servi-Lo, meu Senhor.

E que tenhamos um Natal repleto de bênçãos de Jesus, com Jesus e por Jesus enquanto ainda é Dia.

Espírito: Crisóstomo

Médium: Aécio E. César

18/12/2021

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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