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Correto: a meu ver.

Comentário: segundo a maioria de nossos renomados gramáticos e linguistas, a forma correta é, sim, “a meu ver”, sem o artigo “o”; porém, sendo facultativo, em nossa língua, o uso do artigo definido antes de pronomes possessivos, torna-se correta, também, a forma “ao meu ver”, apesar de não ser usada na linguagem formal e nas grandes obras literárias.

Nota: não obstante filólogos e dicionaristas afirmarem ser optativo o uso do artigo definido antes de pronomes possessivos, nos concursos, vestibulares e em textos formais (cultos) dá-se preferência à locução “a meu ver”, por ser mais adequada, assim como nas demais expressões: “a seu ver”, “a nosso ver” etc., sem o uso do artigo antes dos pronomes possessivos.

Exemplo: a nosso ver, a maioria absoluta dos brasileiros vibra por um país mais democrático e ético.

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“ELE INTERMEDIA” ou “INTERMEDEIA”?

Correto: ele intermedeia.

Comentário: o verbo “intermediar”, embora termine em “iar”, modela-se a “nomear” no presente do indicativo. Esse verbo, assim como os terminados em “iar”: “mediar”, “remediar”, “ansiar” e “incendiar” conjuga-se como o verbo “odiar”, assim: eu intermedeio, tu intermedeias, ele intermedeia, nós intermediamos, vós intermediais, eles intermedeiam.

Exemplo: o médium intermedeia mensagens consoladoras e espiritualistas.

“FAVORECEU AO TIME” ou “FAVORECEU O TIME”?

Correto: favoreceu o time.

Comentário: o verbo “favorecer”, nesta acepção, é transitivo direto e, por isto, rejeita a preposição “a”. Então, quando queremos ser benevolentes ou ajudar alguém, devemos dizer: favorecer alguém ou alguma coisa (e não “favorecer a alguém ou a alguma coisa”).

Importante destacar que esse verbo não aceita os pronomes “lhe” e “lhes” como complementos, mas somente os pronomes “o”, “a”, “os”, “as”, “me”, “te”, “se”, “nos” e “vos”.

Exemplo: Deus, na Sua infinita Bondade, não nos favorece e não julga ninguém; isto é, perante Ele, não há favorecimentos; pois nossa evolução depende da conduta de cada um, em sermos pessoas de bem.

Para refletir: “nosso coração é diariamente lido pelos outros na palavra que emitimos, na frase que escrevemos, no compromisso que assumimos ou nos gestos que praticamos” – Chico Xavier – Ainda Hoje.

Antonio Nazareno Favarin Antonio Nazareno Favarin
Professor de Português, Revisor de livros de São José dos Campos-SP.

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