HÍFEN (PARTE V)
Segundo o novo acordo ortográfico, que entrou em vigor em 1º de janeiro de 2009, o hífen, representado pelo sinal gráfico [ – ], é, ademais, utilizado com estes prefixos: “ante”, “anti”, “arqui”, “auto”, “contra”, “extra”, “infra”, “intra”, “macro”, “mega”, “micro”, “mini”, “neo”, “proto”, “semi”, “sobre”, “supra”, “tele” e “ultra”, quando as palavras que se lhes seguem começam com “h” ou “vogal” igual à da (vogal) final dos prefixos.
Exemplos: ante–histórico; anti–higiênico; anti–inflamatório; arqui–inimigo; auto–hipnose; auto–ônibus; contra–atacar; extra–abdominal; extra–humano; infra–axilar; infra–hepático (que está abaixo do fígado); intra–hepático (que está no interior do fígado); macro–história; mega–hertz; micro–hotel; micro–onda; mini–hotel; neo–hegelianista (corrente filosófica); proto–histórico; semi–internato; sobre–exceder; sobre–humano; supra–auricular; tele–entrega; ultra– –humano etc.
Nota 1. Entretanto, quando as palavras que seguem os prefixos acima iniciarem com as consoantes “r” ou “s”, e que antes eram hifadas, agora, com o novo acordo ortográfico, suprime-se o hífen e dobram-se estas consoantes.
[mc4wp_form id="3050"]Exemplos: antessala; antirreflexo; antisséptico; antissocial; arquisseguro; autorretrato; autossuficiente; autossustentável; contrarreforma; contrarregra; contrassenso; extrassensorial; extrarreeducação; infrarrenal; infrassom; megassala; microrregião; microssulco; minirreforma; minissaia; minissérie; neorrealismo; protossolar; semirreta; semisselvagem; suprarrenal; telerradiografia; ultrarromântico; ultrassecreto; ultrassensível; ultrassom; ultrassonografia etc.
Nota 2. Não se usa o hífen, também, quando a vogal final dos prefixos acima mencionados for diferente da vogal inicial das palavras que se lhes seguem.
Exemplos: anteontem; antiaéreo; antiamericano; arquiavó; autoeducação; autoaplicar; autoescola; contraindicação; extraescolar; extraoficial; infraestrutura; intrauterino; macroeconomia; semiaberta; microestrutura; neoescolástica; protoactínio (elemento metálico); teleator; semiárido; semiescuro; sobreosso; supraesofágico (situado acima do esôfago).
(Continua no próximo bloco)
Para reflexão: “Tudo tem seu apogeu e seu declínio… É natural que seja assim; todavia, quando tudo parece convergir para o que supomos o nada, eis que a vida ressurge triunfante e bela… Novas folhas, novas flores, na indefinida bênção do recomeço!…” – Chico Xavier.
“Vivemos em um mundo onde tudo tem preço, mas quase nada tem valor, e as poucas coisas que têm valor, poucos sabem valorizar” – Clarice Lispector.
Antonio Nazareno Favarin
Professor de Português, Revisor de livros de São José dos Campos-SP.