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Emprega-se corretamente a crase:

  1. Nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas formadas com um substantivo feminino.

Exemplos: – locuções adverbiais: às pressas, à vontade, às claras, à míngua, à direita, à esquerda, à tarde, à noite, à mão, à beça, à vista, às mil maravilhas, à queima-roupa, à surdina, às vezes etc.;

                 – locuções prepositivas: à procura de, à flor de, à moda de, à maneira de, à custa de, à espera de, à altura de, à beira de, à espreita de, à frente de, à base de etc.;

                 – locuções conjuntivas: à medida que, à proporção que etc

Crase facultativa:

  1. Diante de nomes próprios femininos.

É facultativo o uso da crase diante dos nomes próprios femininos porque é, também, facultativo o uso do artigo diante deles.

Exemplos: – Myriam (ou a Myriam) é uma excelente professora.

                   (Consequentemente, o uso da crase é opcional):

                 – Eu falei a Myriam (ou à Myriam) que deveríamos sair.

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3.  Diante de pronomes possessivos femininos, no singular.

    Faculta-se, aqui, o uso da crase diante de pronomes possessivos      femininos no singular porque é facultativo, também o uso do artigo diante  desses possessivos.

    Exemplos: – Minha (ou a minha) casa tem um lindo jardim e um pomar e   horta orgânica.

                        (consequentemente, o uso da crase é opcional):

                     – Pedro foi a sua (ou à sua) casa almoçar.

    Nota: se o possessivo feminino estiver no plural (minhas, tuas, suas, nossas, vossas), devemos crasear o “as”.

    Exemplo: – ele se referiu às minhas tarefas.

                   – ele se referiu aos meus trabalhos.

  1. A crase é facultativa, ainda, quando esta aparece após a preposição “até”.

Exemplos: – fomos até a (ou até à) cidade assistir à palestra sobre “Viver é a Melhor Opção”, de André Trigueiro – renomado comunicador carioca e palestrante espírita.

                 – Trabalhei até as (ou até às duas horas. (Veja, então, reiterando, que a crase é optativa após a preposição “até”, mesmo estando a preposição “à” pluralizada).

(Continua na semana vindoura)

“Auxilie o ofensor com os seus bons pensamentos. Ele nos ensina quão agressivos e desagradáveis somos ao ferir alguém” – André Luiz

Antonio Nazareno Favarin Antonio Nazareno Favarin
Professor de Português, Revisor de livros de São José dos Campos-SP.

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