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Pessoal, no final dessa matéria tem o áudio dela no youtube para quem desejar ouvi-la. Obrigado.

Senhoras e Senhores,

            Mães… O quanto elas se preocupam com a sua prole mesmo estando em uma outra esfera, outra estação de existência plena. Mesmo em circunstâncias que nos venham não mais a pertencer a ordem biológica da consanguinidade, essas valorosas mães se empenham no DNA do Criador. Belíssima tal renúncia em que muitos filhos ainda não sabem o valor que existe por trás dessa maternidade divina.

            Quando a morte física vem ceifar a vida de muitas mães, sua prole, na grande maioria, perde o foco, o direcionamento do seu destino, esquecendo-as, com o tempo, por completo. Você que já perdeu a sua como eu, tem lembrado dela constantemente como filho amoroso? Tem mostrado através do exemplo deixado, a educação que recebeu, cumprindo religiosamente seus ensinamentos para com sua prole futura? Tem lembrado dela através da oração? Vamos ser sinceros, difícil, não é mesmo, principalmente quando se credita na morte como o fim de tudo. Aí piora ainda mais a situação… Mas cada um com a sua sina. Vamos jogar os dados?

            Continuando com a conversa da mãe de Margarida, aquela desencarnada e essa ainda nas masmorras da carne, relatada no livro “Libertação” escrito pelo espírito de André Luiz através da mediunidade de Chico Xavier, teremos hoje: “A dor, o obstáculo e o conflito são bem-aventuradas  ferramentas de melhoria, funcionando em nosso  favor”. A corrida de aperfeiçoamento mencionada representa a jornada evolutiva do ser humano. Cada experiência vivida, seja ela considerada positiva ou negativa, contribui muito para o crescimento espiritual. A mãe enfatiza que as dificuldades terrenas são passageiras e que a vida imortal é uma oportunidade de aprendizado constante.

            Quanto à dor, muitos que ignoram os pilares do Espiritismo creem que os espíritas em geral são masoquistas. Um tremendo engano. O que quero enfatizar aqui é que, de frente dela, não nos exasperamos, não nos revoltamos e não julgamos os procedimentos da Justiça Divina em cima do nosso livre-arbítrio como fazem os pseudo-crentes da atualidade. Muita coisa ainda temos que aprender com relação à vontade de Deus e, não será digladiando com Forças bem superiores à nossa que acharemos – a bel prazer, respostas que coadunam com a nossa exigência em receber aquilo que queremos e não com a escolha acertada por Deus em nós. Vale a dica.

            Vamos refletir nessa outra citação da mãe amorosa: “O inimigo nem sempre é uma consciência agindo deliberadamente no mal. Na maioria das vezes, atende à incompreensão quanto qualquer de nós”. já pensou por esse ângulo? Somos, vamos nos classificar assim, como juízes promotores das fragilidades dos outros que não conseguimos vê-las em nós. Todos tornarão inimigos do nosso caminho, à medida que não aceitamos suas diretrizes por mais escabrosas sejam. E o final desses já o sabemos. A discussão sobre a consciência culposa remete à necessidade de assumir a responsabilidade pelas próprias ações. O Espiritismo quanto qualquer corrente religiosa ou não, enfatiza a lei de causa e efeito com outras palavras, em que cada ação, gera consequências, seja no plano terreno ou espiritual. A mãe incentiva a filha a refletir sobre suas experiências no corpo físico, reconhecendo que o caminho para a felicidade e a evolução passam pela compreensão de suas vivências e pela busca da Sabedoria Divina.

            “A vida para toda alma que triunfa no carreiro áspero, é serviço, movimento, ascensão”. O que seria a vida que está levando atualmente? Cheia de fracassos, desilusões, decepções, desesperanças? Ou uma outra, ditosa, corretiva, mantenedora de sucessos aliada à uma estrada de conquistas, aquelas eternas? A vida é como fosse uma grande maratona, repleta de desafios a serem superados. Cada passo, cada obstáculo, cada lágrima derramada, são troféus divididos em partes essenciais dessa corrida em busca da evolução espiritual. A mãe, com sua voz serena, transmitia a ideia de que, apesar das dificuldades, a jornada tinha um propósito maior.

            Diante das benesses que recebemos do Alto, classificando-as, muitas vezes, por castigos sem uma razão óbvia de ser, disse a mãezinha: “… procura servir, fraternalmente, a quantos te reclamem arrimo e braço forte”. Está aí a fórmula para que nosso caminho seja mais florido, aromatizando a atmosfera, por onde andarmos, com o perfume da Caridade em nossa mãos, em nossos braços, em nossos corações. A mãe fazia a filha refletir sobre suas ações, incentivando-a a assumir a responsabilidade por elas. Creio que os pais e não as Igrejas, os Templos e Casas Espíritas tem o dever de ensinar sobre a lei de causa e efeito, e a mãe ressaltava a importância de compreender as consequências de cada ato. É um convite à autorreflexão, à busca pelo crescimento e à sabedoria divina a que todos nós temos a obrigação de aprender, dar o exemplo e praticar como salvo-conduto na conquista de mundos melhores de se viver.

            Outra preciosidade dessa mãe e que vale muito para nós outros: “Não procures destacada  posição diante dos outros; antes de tudo, aperfeiçoa os teus sentimentos;”. A simplicidade casa perfeitamente nas palavras de Matilde. Posições hierárquicas na Terra é um pequeno zero à esquerda diante do conhecimento infinito a que estamos ainda nem gatinhando, mas sim, no útero cósmico do Universo. Vale a ressalva aqui de que nossos sentimentos estão à bancarrota. E, segundo o pensamento de Aristóteles quanto a eles: “Só fazemos melhor aquilo que repetidamente insistimos em melhorar. A busca da excelência não deve ser um objetivo e sim um hábito”. Com toda certeza se as virtudes fossem um vício e, quem dera fossem, com certeza, trombaríamos em qualquer lugar com viciados no amor, na fraternidade, na caridade. Que maravilha, não? 

            Temos uma facilidade muito grande em alimentar vícios. E como é difícil conquistar virtudes não que estejam elas num emaranhado de espinhos que não tem como apanhá-las. Elas quanto os vícios estão dentro de nossos corações onde uns se martirizam nas vicissitudes enquanto outros se deliciam com as virtudes mantenedoras de equilíbrio, abrasando, assim, o nosso quanto daqueles que se aproximam de nós com o elixir da esperança, no impulso divino de sustentarmos como seres prestigiados na conquista e não no apadriamento paternal com uma razão além de raciocinada, eterna.

            Para refletirmos ainda mais no assunto: “Para a sabedoria divina tão infortunado é o pastor que perdeu seu rebanho, quanto a ovelha que perdeu seu pastor. A desistência de ajudar é tão escura quanto o relaxamento de extraviar-se”. Mais espiritual impossível essa citação. Aquele que fala tem a responsabilidade de fazer seguir aquelas ovelhas que admiram a palavra facilitada, sem que, pra com isso, não se prenda a falácias comportamentais que denigrem o Código Divino, ofertado para todos nós pelo Criador. E, a ovelha que se desgarra das sensações mais puras, se distancia, não só do pastor, mas sim, da presença Daquele que jamais abandonará um filho criado com a Sua vontade Augusta e Misericordiosa. Comigo meu Caro e Estimado Leitor Amigo?

08/06/2023 – Até a próxima quinta-feira pessoal. Divulguem-na para nós. Gratidão.

Aécio César Aécio Emmanuel César
Médium de psicografia desde 1990, tarefeiro espírita na cidade de Sete Lagoas/MG.

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