“MEIO” ou “MEIA”?
Explicação: ambas as formas estão corretas; entretanto, são utilizadas em contextos bem diferentes. A palavra “meio”, quando significa “um pouco”, é advérbio e, por isso, permanece, sempre, invariável, mesmo antecedendo a adjetivos masculinos ou femininos pluralizados.
Exemplos: – Maria ficou meio alegre pelo abono que recebeu.
– Eles ficaram meio felizes com a vitória de seu time.
– A funcionária chegou ao escritório meio rápido.
Entretanto, quando o termo “meio” é número fracionário e sinônimo de “metade”, concorda em gênero e número com o substantivo a que se refere.
Exemplo: eles almoçam todos os dias meio-dia e meia.
Dica: antes de adjetivos, use “meio”, que é sempre invariável: “meio” distraída, “meio” ocupadas etc. e, antes de substantivos, use: “meio/a” ou “meia/s”, variando segundo o gênero e número dos substantivos. Fácil, né!?
[mc4wp_form id="3050"]“MAIORES INFORMAÇÕES” ou “MAIS INFORMAÇÕES”?
Correto: mais informações.
Explicação: é comum vermos, no dia a dia, cartazes ou placas com os dizeres: “maiores informações serão obtidas pelo telefone”. Nesse contexto, o uso dessa expressão é descabido, pois a palavra “maior” sempre indica tamanho ou algo comparativo, e “mais” refere-se à quantidade de informações.
Entretanto, o intuito de quem elabora esses anúncios é fornecer mais e mais informações e com detalhes, e não “informações com maior tamanho”.
Exemplos: – para obter mais informações, ligue: 0800.2000.
– apresentamos, semanalmente, questões duvidosas sobre nossa sintaxe. Caso algum item lhe pareça obscuro ou incompreensivo, queira, por gentileza, contatar-nos e mais informações ser-lhe-ão fornecidas.
Assista, no YOUTUBE, à palestra: “A Vida Após a Morte” (15:54m), de José Raul Teixeira – médium, Doutorado em Física e conferencista renomado. É fundador e mantenedor da Obra Assistencial “Remanso Fraterno”, em Niterói, onde são atendidas, gratuitamente, crianças carentes.
Nesta brilhante palestra, Raul Teixeira, expõe-nos, com riqueza de detalhes e com lucidez, intuição, lógica e didática que lhe é característica, conceitos sobre nossa vida “pós-morte”.
É, verdadeiramente, uma palestra consoladora, sabendo-se de que a morte é uma Lei Divina, e dela ninguém escapa.
Antonio Nazareno Favarin
Professor de Português, Revisor de livros de São José dos Campos-SP.