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“120 KM/H É O LIMITE” ou “120 KM/H SÃO O LIMITE”?

Correto: 120 km/h é o limite.

Explicação: o verbo “ser”, indicando quantidade, peso, medida e preço é invariável; ou seja, permanece na 3ª pessoa do singular.

Exemplo: 120 km/h é o limite de velocidade que os carros podem percorrer na Rodovia Ayrton Senna (indicando quantidade).

Vejamos mais exemplos indicando: peso, medida e preço:

Peso: 350 quilos é, mais ou menos, o peso que esse carro pode carregar.

Medida: 10.000 m² é a medida de um hectare; 24.200 é o número de m² de um alqueire paulista e 48.400 m² é a medição de um alqueire mineiro.

Preço: sem eu saber, R$ 550.000,00 é o valor que ele pagou pelo apartamento.

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“ME INFORMARAM” ou “INFORMARAM-ME”?

Correto: informaram-me.

Exemplo: informaram-me de que todas as questões foram bem esclarecidas.

Explicação: na linguagem formal escrita, nossas regras gramaticais rezam que se faça o emprego da norma culta, não se iniciando frases com pronomes pessoais oblíquos átonos: me, te, se, lhe/lhes, nos, vos, o/os, a/as, a não ser que haja, antes do verbo: pronomes pessoais do caso reto, pronomes relativos, demonstrativos, advérbios e indefinidos, como tão bem explicamos no bloco nº 8 de nosso blog. Reiteramos o exemplo acima com pronome pessoal reto:

Eles me informaram de que todas as questões foram bem esclarecidas.

Neste caso, então, usamos próclise, com o pronome oblíquo “me” anteposto ao verbo, porque há, no começo da frase, o pronome pessoal “eles”, que é do caso reto e que, eufonicamente, atrai o pronome oblíquo para antes do verbo.

Vejamos alguns exemplos, com ênclise: diga-me…, faça-se..., dê-lhe…, disse-lhes… etc.; porém, sendo a Língua um produto social, na linguagem informal falada, com a vênia de alguns gramáticos, pode-se iniciar frases com estes pronomes, sem haver nada que, eufonicamente os atraia, dizendo-se: “me ligue”, “te disse”, “lhe comprei”, “nos interessa”, “vos lembrei” etc.

Isto  faz sentido; pois, segundo a máxima dos sábios latinos, que diziam: “verba volant  sed  scripta  manent”  = as palavras faladas se esvaem, e delas não nos damos  conta;  porém, na linguagem escrita, sabendo-se que permanece documentada,  ser-nos-ia  conveniente utilizarmos a forma enclítica (pronome posposto ao verbo). Assim, evitaremos registrar quaisquer equívocos.

Para refletir: “embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo COMEÇO, qualquer um pode começar agora e fazer um novo FIM” – Chico Xavier.

 

Antonio Nazareno Favarin Antonio Nazareno Favarin
Professor de Português, Revisor de livros de São José dos Campos-SP.

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