Entre no canal

REGRAS  DE  ACENTUAÇÃO (PARTE II)

Oxítonas – são as palavras cuja tonicidade maior recai na última sílaba e recebem acento gráfico somente as palavras oxítonas terminadas em:

a(s) – sofá; maracujá; babá(s); vatapá; falarás; encaminhá-la etc.;

e(s) – café; rês; você; buquê; português; obtê-lo; recebê-lo-á etc.;

o(s) – jiló; avô; avós; gigolô; compôs; paletó; após; dispô-lo etc.;

em(ns) – além; alguém; acém; refém; parabéns; vinténs; intervém etc.

Nota: as oxítonas terminadas em: i(s); u(s); az; oz; or e im não recebem acento gráfico.

Exemplos: dividi-lo; barris; Bangu; caju(s); capaz; talvez; atroz; algoz; condor; ruim etc.

Pelo novo Acordo Ortográfico, continuam recebendo acento gráfico, também, as palavras formadas por:

✉ Fique Atualizado!




--- Início do Link Patrocinado ---
Apoie o Vivência comprando um Amazon Echo Show
--- Fim do Link Patrocinado ---

Monossílabos – nesse caso, só recebem acento gráfico os monossílabos tônicos terminados em:

a(s) – pá; gás; má; más (substantivo); ele dá; há; tu vás; dá-lo; já; lá; fá-lo-ás; fá-lo-ei etc.;

e(s) – fé; ré; pé(s); mês; que ele dê; ele vê; vê-los; tu lês; três; crê; fê-lo etc.;

o(s) – pó; dó; nó; cós; vós; pôs; pô-lo; pô-lo-ás; pô-lo-ei; sós etc.

Hiatos – são grupos de duas vogais, formando duas sílabas.

Usa-se o acento agudo em “i(s)” e “u(s)” quando estas vogais formam hiato com a vogal anterior e ficam sozinhas na sílaba ou com “s”.

Exemplos: construí-la; aí; Luís; baú(s); Itaú; tuiuiú (espécie de ave); Piauí; Grajaú; saúde; viúva; conteúdo; gaúcho; reúno; reúne; saúdo; saúdam; Icaraí; caí; saí, país; caíste; caímos; caíram; caía; baía; raízes; juíza; juízes; prejuízo; faísca; proíbo; jesuíta; distribuído; contribuído; atraído etc.

Entretanto, pela nova regra ortográfica, perdem o acento agudo as palavras cujas vogais “i” e “u” formam hiato com um ditongo anterior.

Exemplos: feiura; baiuca; Bocaiuva etc.

 

(Continua no próximo bloco)

 

Para reflexão: “os seres humanos que se apegam demasiadamente aos valores materiais são obrigados a reencarnar incessantemente, até compreenderem que SER é mais importante que TER” – Buda.

 

 

Antonio Nazareno Favarin Antonio Nazareno Favarin
Professor de Português, Revisor de livros de São José dos Campos-SP.

Link Patrocinado

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Share via