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“AO MEU VER” ou “A MEU VER”?

Explicação: esta expressão “ao meu ver” ou “a meu ver” significa: na minha opinião ou conforme penso. Consultando os bons filólogos e dicionaristas, eles apontam, com razões óbvias, que as duas expressões estão corretas; sabendo-se que, em nossa Língua Portuguesa, o uso do artigo definido “o/a” é optativo antes dos possessivos.

Neste caso, podemos, sem medo de errar, utilizar tanto uma como a outra forma.

Exemplos: – a meu ver, seu nome deverá constar entre os primeiros da lista;

                 – ao meu ver, o seu nome deverá constar entre os primeiros da lista.

Entretanto, em concursos, vestibulares e em linguagem formal, prefira a expressão “a meu ver”, utilizando só a preposição, sem a junção do artigo “o”.

Nota: em razão ao exposto, há outras locuções na Língua semelhantes a esta e que seguem as mesmas regras de uso.

Exemplos: – em meu modo de ver, o Brasil alcançará um patamar excelente  nos próximos anos em nível sócio-econômico;

                 – ao meu modo de ver, o Brasil alcançará um patamar excelente nos        próximos anos em nível sócio-econômico.

“QUANTO ANTES”  ou  “O QUANTO ANTES”?

Correto: quanto antes.

Explicação: esta locução adverbial significa “sem demora” ou “o mais depressa possível”, e deve ser usada sempre sem o artigo definido “o”, embora seja muito utilizada, antecedida de artigo, na comunicação social.

Exemplo: quanto antes terminarmos o serviço, mais cedo retornaremos (e não “o quanto antes…”.

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“ANDAR  A”  ou  “ANDAR  DE”?

Explicação: no sentido de “ser conduzido” ou “de se fazer transportado”, o verbo “andar” admite ambas as preposições: “a” e “de”; porém, seu uso é diferenciado; isto é, as duas expressões são específicas a cada caso e não podem ser intercambiáveis..

Exemplos: andar a pé; andar de carro; andar a cavalo; andar de mula/jegue; andar de avião; anda de trem/ônibus; andar de carro/bicicleta etc.

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Reflexão: assista, no youtube, à palestra “Tudo que Falamos, Pensamos, Sentimos… Interfere no Meio Ambiente (6:47) – de André Trigueiro. Neste excerto de palestra, André Trigueiro fala-nos da importância de nossa psicosfera, interferindo no meio ambiente e no nosso equilíbrio, nesta transição.

André Trigueiro é autor de diversos livros, jornalista renomado em Gestão Ambiental e atuante, por vários anos, na Globo News e na Radio CBN. Atualmente, é Editor-Chefe do programa “Cidades e Soluções”. Acumula múltiplas premiações como comentarista na área de sustentabilidade ambiental.

Antonio Nazareno Favarin Antonio Nazareno Favarin
Professor de Português, Revisor de livros de São José dos Campos-SP.

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