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Correto: direito de desviar.

Comentário: não podemos flexionar ou conjugar os verbos no modo infinitivo quando estes vierem regidos de preposições; pois, nesses casos, os verbos no infinitivo funcionam como complementos nominais, ou seja, são complementos de substantivos, adjetivos e de verbos da oração anterior.

Exemplo: um bom técnico deve, sempre, orientar os jogadores a se comportar  (e não: “a se comportarem”) de forma correta durante os jogos.

Explicação: nessa frase, o verbo “comportar” não é flexionado, isto é,  permanece invariável porque é regido pela preposição “a” e funciona como complemento do verbo “orientar” e do substantivo “os jogadores”.

Nota: para entendermos bem o emprego correto dos verbos no infinitivo, vejamos mais exemplos e explicações desta importantíssima regra gramatical de nosso léxico, que constitui um verdadeiro obstáculo aos concursandos, vestibulandos e à maioria dos nossos escritores:

Exemplo: a todos nós, pela bondade Divina, foi-nos concedido o livre-arbítrio de escolher (e não: “de escolhermos”) o caminho do bem ou do mal.

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Explicação: nesse caso, o verbo “escolher” fica invariável porque é seguido e regido pela preposição “de” e é complemento da expressão: “concedido o livre-arbítrio”, que lhe antecede.

Exemplo: “a grande maioria das pessoas brasileiras, seja por falta de recursos financeiros ou por ter fé nos bons Espíritos, procura os Centros Espíritas de Cura para buscar (e não: ‘para buscarem’) o lenitivo para suas dores físicas e morais” – livro “Entre o Coração e a Razão” – Jorge Reis.

Explicação: nesse último exemplo, o verbo “buscar” permanece impessoal porque é seguido e regido pela preposição “para”, e é complemento da expressão inicial: “a grande maioria das pessoas brasileiras”, mesmo sendo essa expressão antecipada por outra (expressão) que está intercalada entre vírgulas. Reveja o exemplo.

Para reflexão:: “Não violência não quer dizer renúncia a toda forma de luta contra o mal. Pelo contrário. A não violência, pelo menos como eu a concebo, é uma luta ainda mais ativa e real que a própria lei do talião – mas em plano moral” – Mahatma Gandhi.

“Não existe nada de completamente errado no mundo, mesmo um relógio parado, pois consegue estar certo duas vezes por dia” – Paulo Coelho.

 

Antonio Nazareno Favarin Antonio Nazareno Favarin
Professor de Português, Revisor de livros de São José dos Campos-SP.

 

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