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A palavra crase é de origem grega (krásis) e significa “fusão”, “mistura”. É, então, a união de duas vogais idênticas: a fusão da preposição “a” com o artigo feminino “a”. Portanto, sempre que houver a junção destes elementos, assinalamos a crase com o acento grave sobre o à.

Empregamos a crase quando:

  1. substituindo um vocábulo feminino por um masculino, apareça a combinação “ao” antes do nome masculino.

Exemplos: – Vou à feira; porque podemos dizer: vou ao mercado.

                  – Ela foi à praia; porque podemos dizer: ela foi ao campo.

  1. constatamos que existe, realmente, o artigo “a” antes da palavra feminina.

      Exemplos:  – fomos à cidade de São José dos Campos; porque podemos dizer: a cidade de São José dos Campos é a mais progressista do Vale do Paraíba.

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Entretanto, não usamos crase em frases tais como: vou a Recife, porque não podemos dizer: a Recife é denominada a “Veneza Brasileira”; mas dizemos: Recife (sem o “a” antes) é denominada a “Veneza Brasileira”.

  1. substituímos o “a” pelas expressões: “para a”, “com a”, “na” e “pela”.
    Exemplos:  – ela está às portas da aposentadoria; porque podemos expressar: ela está nas portas da aposentadoria.

                    – tudo era novidade às curiosidades dos meus netos; porque podemos dizer: tudo era novidade para as curiosidades dos meus netos.

                    – chegarei lá, amanhã, às 15:00 horas; porque se pode dizer: chegarei lá, amanhã, pelas 15:00 horas.

  1. particularizamos nomes próprios.

Exemplos:    – vamos sempre à Santa Catarina dos “barrigas verdes”.

                     – chegamos à Curitiba dos pinheirais.

(Continuaremos na semana vindoura)

Antonio Nazareno Favarin Antonio Nazareno Favarin
Professor de Português, Revisor de livros de São José dos Campos-SP.

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2 Comentários

  • Obrigado, Gilberto, pelos incentivos. É sempre bom ouvir isso de alguém que acompanha e comenta esses nossos temas sobre a Língua Portuguesa.
    Um abraço e fique com Deus.
    Antonio N. Favarin.

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