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É muito comum nós nos depararmos com essa indagação: “Será mesmo que todos nós somos médiuns?”

Antes de estudarmos sobre esta frequente pergunta é importantíssimo que saibamos o que significa a palavra médium.

A palavra médium, criada por Allan Kardec, quer dizer intermediário. Médium é o intermediário entre a mensagem oriunda de uma dimensão espiritual e a dimensão da Crosta. Dimensão esta em que nos encontramos todos nós, os encarnados.

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Vamos recorrer nesse momento a O Livro dos Médiuns Cap. XIV, OS MÉDIUNS, item 159:

Toda pessoa que sente a influência dos Espíritos, em qualquer grau de intensidade, é médium. Essa faculdade é inerente ao homem. Por isso mesmo não constitui privilégio e são raras as pessoas que não a possuem pelo menos em estado rudimentar. Pode-se dizer, pois, que todos são mais ou menos médiuns. Usualmente, porém, essa qualificação se aplica somente aos que possuem uma faculdade mediúnica bem caracterizada, que se traduz por efeitos patentes de certa intensidade, o que depende de uma organização mais ou menos sensitiva.

Portanto, toda criatura humana tem o sentido da mediunidade dentro de si, porém não podemos afirmar que todas desenvolverão a mediunidade, pois Allan Kardec deixa bem claro quando afirma:

Usualmente, porém, essa qualificação se aplica somente aos que possuem uma faculdade mediúnica bem caracterizada, que se traduz por efeitos patentes de certa intensidade, o que depende de uma organização mais ou menos sensitiva”.

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Precisamos estudar mais Kardec e Chico Xavier para que não venhamos a cometer certos equívocos que vemos no cotidiano espírita.

O planeta Terra é dividido em 7 dimensões sendo que de uma dimensão para a outra existem inúmeras subdimensões (se assim podemos dizer). Vejamos o caso clássico narrado pelo Espírito André Luiz através da mediunidade ímpar de Chico Xavier no livro Nosso Lar, quando nos mostra que o Umbral é uma dimensão que pode ser dividida em 3 subdimensões, e ele mesmo narra que passou mais ou menos 9 anos numa região umbralina mais densa e que, quando foi socorrido em Nosso Lar, foi para o umbral fino, que faz fronteira com a 5ª dimensão que é “da arte, ciência, cultura”.

O que pretendemos com esse preâmbulo a respeito do livro Nosso Lar é mostrar que todos nós estamos sujeitos às influências dos demais espíritos. Estamos sujeitos às influências de espíritos encarnados e desencarnados, da mesma maneira que influenciamos encarnados e desencarnados.

As dimensões estão interligadas e por isso mesmo existe essa troca de influências, porém não podemos dizer que essa influência caracteriza uma modalidade mediúnica. Foi o que Kardec deixou claro quando disse que a qualificação, ou o termo “médium”, “se aplica somente aos que possuem uma faculdade mediúnica bem caracterizada”, que se traduz por “efeitos patentes de certa intensidade”.

A mediunidade é uma bênção de trabalho, porém temos que nos aprofundar mais nesse assunto tão vasto e naturalmente tão novo para a maioria das pessoas. Dizemos novo pelo simples fato de ser a primeira ou as primeiras encarnações em que estamos voltando nossos olhos para assuntos tão importantes a que ontem não dávamos importância alguma.

Quando o assunto gira em torno de mediunidade há algumas ponderações que precisamos fazer e naturalmente meditar, como por exemplo, a mediunidade não faculta a ninguém o título de ser melhor do que o outro. Não existe dentre as inúmeras categorias de mediunidade uma que seja melhor do que outra, o que existe são médiuns ou filtros melhores, e para nos tornarmos um bom médium temos que desenvolver duas coisas, a primeira é a evangelização de nossos corações e a segunda o estudo, o desenvolvimento do intelecto

Encontrei uma pergunta feita a Chico Xavier sobre mediunidade muito interessante:

Que é mediunidade, no significado real de sua essência?
Mediunidade, na essência, é afinidade, é sintonia, estabelecendo a possibilidade do intercâmbio espiritual entre as criaturas, que se identifiquem na mesma faixa de emoção e de pensamento”.

A mediunidade é um tema muito interessante, atual e que merece de todos nós atenção especial, sendo médiuns ou não, por que não é pelo simples fato de não ser médium que não iremos estudar um assunto tão importante quanto esse que, diga-se de passagem, não foi inventado por Kardec. É um assunto dos mais antigos, e evidente que em cada cultura tem suas terminologias particulares.

Temos a codificação deixada por Allan Kardec sob a regência do Espírito da Verdade, temos inúmeras obras, deixadas pela mediunidade extraordinária de Chico Xavier, ditadas por variados espíritos, então, vamos aproveitar o tempo, estudando e aprofundando nesses assuntos importantes.

André Luis Chiarini Villar

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1 Comentário

  • Importante também ver o item 182 de O Livro dos Médiuns que completa essa questão. Kardec fala dos médiuns inspirados e diz que todos que recebem “pelo pensamento, comunicações estranhas às suas ideias preconcebidas, pode ser incluído na categoria dos médiuns inspirados”, explicando que “sob esse aspecto, pode dizer-se que todos são médiuns, porquanto não há quem não tenha seus Espíritos protetores e familiares, a se esforçarem por sugerir aos protegidos salutares ideias.”

    Todos emitimos e recebemos pensamentos e sob essa perspectiva todos somos médiuns, de acordo com o próprio item 182 de O Livro dos Médiuns. No entanto como o item 159 nos explica, o termo médium geralmente é usado para descrever aqueles que tem a faculdade ostensiva.

    Ainda no item 182, ele diz que “A inspiração nos vem dos Espíritos que nos influenciam para o bem, ou para o mal; procede principalmente, porém, dos que querem o nosso bem e cujos conselhos muito amiúde cometemos o erro de não seguir. Ela se aplica, em todas as circunstâncias da vida, às resoluções que devamos tomar.” Portanto todas as pessoas deveriam estudar o tema para entender as questões de afinidade e sintonia e sua aplicação prática no dia a dia.

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