Em nossa última página, argumentamos sobre o cuidado que devemos ter quando nos comunicamos pela Internet. Apesar de a maioria dos usuários que se comunicam por intermédio desses meios sociais não terem comprometimento com a gramática, podem comprometer-se contagiando o público-alvo.
Em contrapartida, as redes sociais abrem-nos um amplo leque de fontes de conhecimento e realizam um papel interessante de comunicação virtual – mesmo em linguagem informal (não culta) -, que, antes, as pessoas não tinham o hábito de escrever e ler diariamente.
Nossos antepassados latinos, povo este que deu origem à nossa Língua Materna, – pois 80% de nosso léxico deriva do latim -, diziam-nos: “errare humanum est; sed permanere in errore caducum est” = errar é humano; porém, permanecer no erro é tolice.
Valendo-nos dessa conscientização, toda tentativa é-nos válida para evitarmos os erros de Português, senão todos, pelo menos os que mais nos saltam aos olhos, e que constituem um entrave à nossa comunicação, podendo, outrossim, tornar a mensagem pouco compreensível em alguns casos.
Listemos, abaixo, os erros mais comuns pela internet, e que tiram, também, pontos no ENEM. Apresentaremos sua forma correta, para, doravante, podermos retê-los e escrevê-los facilmente:
- A gente (e não “agente”). A gente = nós; agente = agente secreto.
- Eu faço, com “ç” (e não “fasso”), que inexiste na Língua.
- Aqui, com “qu” (e não “aki”), que inexiste na Língua.
- Mais, com “i” = quantidade; mas, sem o “i” = conjunção, indicando oposição.
- Abençoe, sem o “~” (til) no “o” em todas as suas flexões na conjugação.
- Com certeza, em duas palavras (e não “concerteza”), que inexiste na Língua.
- Ajuda-me (e não “mim ajuda”). Aqui, as pessoas cometem dois erros: na grafia do pronome “me” e na sua colocação. O correto: ajuda-me (ênclise).
- Menos (e não “menas”, que inexiste). Menos é advérbio e não sofre flexão.
- Meio, sendo advérbio, é invariável e significa “um pouco”: ela está meio alegre (e não “meia” alegre); eles estão meio alegres (e não “meios” alegres).
- Em baixo = oposto de alto: em baixo nível; Embaixo = sob: embaixo do pé. (Continua no próximo bloco)
Reflexão – assista, no youtube, à palestra “Divaldo Franco Fala sobre o Coronavírus“. Divaldo (93 anos) é médium, filantropo e renomado orador espírita. Em, apenas, 2:48min, Divaldo, sempre muito ético, lógico e inteligente, esclarece-nos de forma serena, confortadora e pacífica em favor de nosso bem-estar nesta pandemia. Continuemos vibrando no amor, tendo a certeza de que Deus está sempre no comando, e o mundo retornará bem melhor do que era.
Prezado professor
Após dois pontos não se escreve ou não se inicia o período com letra minúscula?
O senhor, estranhamente, inicia com letras maiúsculas. Por quê?
Peço-lhe que me dê resposta!
Grato!
Gilberto Pinheiro
Antonio Nazareno Favarin
07:39 (há 57 minutos)
para pinheiro.gilberto@bol.com.br
Olá, caro Gilberto, bom dia.
Em resposta à sua dúvida, dizemos-lhe que após dois pontos, devemos, sim, grafar as palavras com letras minúsculas, salvo se elas não forem comuns; pois os nomes próprios devem, sempre, ser escritos com letras maiúsculas, em quaisquer circunstâncias: no meio de textos, após dois pontos etc.
No caso do II bloco sobre a matéria: “minimizar erros nas redes sociais”, foi exposta, sim, uma série de itens grafados com as iniciais maiúsculas após os dois pontos; porém, isso foi proposital para dar mais ênfase às próprias palavras que se iniciam após uma numeração, porém, poderiam, sim, também, serem grafadas, nesses casos, com letras iniciais minúsculas.
Um abraço.