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Correto: ela é menor.

Explicação: a expressão “de menor” é utilizada na linguagem informal/popular, e rejeitada pelos gramáticos; por isso, não poderá ser usada em momentos formais, tais como: em redações para vestibulares, concursos, documentos oficiais e outras avaliações.

Neste sentido, não usamos, também, a preposição “de”, precedendo a sua palavra oposta – “maior” -, e que é correta, igualmente, nesta modalidade: ela é maior.

Portanto, as formas adequadas são: ela é menor ou “menor de idade” e ela é maior ou “maior de idade”, que designam, respectivamente, indivíduos que, ainda, não atingiram ou já atingiram a maioridade prevista por lei.

Exemplos: – eu tenho quatro netos menores (que é a forma mais apropriada e reduzida, em vez de “menores de idade”);

            – eu tenho três filhos maiores (que é a forma mais apropriada e reduzida, em vez de “maiores de idade”).

Diante destes exemplos, esqueçamos, nestes casos acima, o uso da preposição “de”; mas que deverá ser utilizada, e muito, em outras múltiplas – mais de 20 – expressões muito importantes da nossa Língua Portuguesa.

“MEIA CANSADA”  ou  “MEIO CANSADA”?

Correto: meio cansada.

Explicação: a palavra “meio”, vinculada ou referindo-se a adjetivos, qualifica-se um advérbio de intensidade; sendo assim, permanece invariável, não sofrendo flexão de gênero ou número.

Exemplos: – ela ficou meio distraída durante a prova;

                 – eles ficaram meio alegres ao receberem o troféu.

Entretanto, quando a palavra “meio” refere-se a substantivos, flexiona-se, concordando em gênero e número com estes.

Exemplo: ela tomou meia caneca de chá e ele meio copo de limonada; daí a pouco, eles tomaram duas meias taças de cerveja.

Enfim, a palavra “meio” pode funcionar também como numeral fracionário. Neste caso, vinculado a um substantivo, concorda normalmente com ele em gênero.

Exemplos: – agora é meio-dia e meia (concordando com “hora”);

                 – era já mais de meia-noite quando acordei (concordando com “noite”).

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Reflexão: “O QUE SOMOS É UM PRESENTE DE DEUS, E O QUE NOS TORNAMOS É O NOSSO PRESENTE PARA ELE” – Chico Xavier, pelo espírito Emmanuel.

Antonio Nazareno Favarin Antonio Nazareno Favarin
Professor de Português, Revisor de livros de São José dos Campos-SP.

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